O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) através de sua Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos que é realizada todos os meses apontou que houve, pelo segundo mês consecutivo, redução no custo da cesta básica em todas as 17 capitais onde a pesquisa é feita.
As capitais que tiveram redução nos preços de forma mais significativa foram: Fortaleza (-6,94%), João Pessoa (-4,10%), Goiânia (-4,04%), Porto Alegre (-3,78%), Florianópolis (-3,38%), Natal (-3,38%) e Salvador (-3,28%).
A pesquisa, porém, aponta que, quando comparado o mês de agosto de 2023 e agosto de 2024, se constata que há elevação no preço da cesta básica de alimentos em nove das capitais pesquisadas.
Os lugares que possuem o custo mais elevado da cesta básica são: São Paulo (R$ 786,35), Florianópolis (R$ 756,31), Rio de Janeiro (R$ 745,64), Porto Alegre (R$ 740,82) e Campo Grande (R$ 714,60).
O preço da cesta básica nessas cidades onde o custo é mais elevado, o percentual do salário mínimo que o custo equivale são: São Paulo (60,21%), Florianópolis (57,91%), Rio de Janeiro (57,09%), Porto Alegre (56,72%) e Campo Grande (54,71%).
Já as cidades onde o preço é menor, são: Aracaju (R$ 516,40), Recife (R$ 533,12), João Pessoa (R$ 548,90), Natal (R$ 555,68) e Salvador (R$ 560,72). A porcentagem do salário mínimo que o preço da cesta equivale nessas capitais, é respectivamente: 39,54%, 40,82%, 42,03%, 42,54% e 42,93%.
A pesquisa aponta ainda que para uma família com quatro pessoas, o salário mínimo que seria necessário deveria ser de R$ 6.606,13, ou seja, 4,68 vezes maior do que é o salário mínimo atual, que é de R$ 1.412,00.