Caricatura da Verdade em triunfo
Não é à toa que o
mundo filosófico nos legou
Uma Teoria da verdade.
E com certeza
que o mundo
midiático lida com fatos,
notícias, e com o sensacionalismo. O
termo fake news se popularizou
em nossa contemporaneidade, ape
sar de sua antiguidade; não há “absoluto” no universo
social: o relativismo está no
trono das ideias E os “ideais”
dos ditos subalternos estão fadados
à morte. A filosofia do filósofo Sócrates buscava a verdade absoluta por meio do questionamento e da reflexão, enfatizando a ética e a busca pela virtude. Ele acreditava no conhecimento objetivo e universal
A política educacional é política partidária e gera falta de isonomia do sentido econômico ao sentido social.Muitos carregam as suas verdades, com dois pesos e duas medidas, e isso implica em prejuízo rigoroso e contumaz para uma sociedade. As justiça não dá conta de sustentar uma fidedigna e perene imparcialidade em seus frágeis e/ou fadigados ombros. Ela conta com o arcabouço das leis, que foram talhadas por imperfeitas mãos humanas
Em nome da soberania de um Deus, instituições como o Tribunal da Inquisição condenou milhares de humanos à tortura e à morte. E no entanto, a verdade que este Cristo pregava era amor ao próximo.
Há indubitavelmente falta de autenticidade no tecido da História, e na maioria das vezes, é de maneira caricatural, que se narra e se descreve as veracidades acontecidas.
- A psicanálise entrou em cena (também) para desnudar fatos alocados no chamado inconsciente, e com isso poder decifrar episódios conscientes adormecidos em sintomas, como cegueira, paralisias e outros.
Pinturas, fotografias, esculturas, cartas, decretos, acordos e outros artefatos cultivados pelo gênero Homo sempre reproduziram fraudes.
A fraude não aquilo que preferimos equivocadamente durante uma explanação ou discurso. O ser humano está em construção, seu volume cerebral alcançou os 1.400 metros cúbicos há apenas 200 mil anos.
A agricultura e a confecção da energia “fogo” são tecnologias recentes. Infelizmente, o altruísmo parece não “evoluir” após a expansão do Homo sapiens, única espécie que mata por prazer.
O triunfo da mentira impera com o nome de justiça, e encarcera os “Lima Barretos” com sua crítica e criatividade inventivas: “Não me incomodo muito com o Hospício, mas o que me aborrece é essa intromissão da polícia na minha vida. De mim para mim, tenho certeza de que não sou louco; mas devido ao álcool, misturado com toda espécie de apreensões que as dificuldades da minha vida material há seis anos me assoberbam, de quando em quando dou sinais de loucura: deliro.” Lima Barreto.
O eminente autor de “Triste fim de Policarpo Quaresma” foi, e continua sendo um filho ilustre da nossa literatura.
A passagem do escritor por um asilo para pessoas em estado de insegurança psicossomática, nos comprova através de sua lúcida fala, o quanto a verdade pode ser altamente Caricatural e seletiva. É bom que os “X, Y ou Z files” soltos pelo sistema desigual e combinado sejam impregnados de realidade à luz da fenomenologia…
E que o Brasil soberano tenha em seu bojo legal sempre a liberdade de impressão.