Uma estudante do curso de Direito do Insper, em São Paulo, foi expulsa sob a acusação de injúria racial contra uma colega de sala. O caso, que ocorreu no primeiro semestre de 2023, foi investigado pelo Conselho Superior da instituição, que decidiu pelo desligamento da aluna em setembro. No entanto, a estudante obteve uma liminar na Justiça que lhe permitiu voltar a frequentar as aulas na semana passada.
Segundo estudantes que acompanharam o caso, a acusada teria enviado uma mensagem racista durante uma discussão em sala de aula. A mensagem foi denunciada e levou à expulsão da aluna após um processo administrativo conduzido pela universidade. Quando a aluna voltou, cartazes foram colados nas paredes da universidade em protesto. A aluna expulsa entrou com uma ação por danos morais contra a instituição.
O caso mostra o absurdo do identitarismo. Uma mensagem privada foi utilizada para expulsar uma aluna de uma universidade, é o exemplo perfeito do cancelamento. O que os negros ganham com essa expulsão? Nada. Apenas aumenta o clima repressivo nas universidades.
Quando se falar em repressão ao racismo, é sempre bom lembrar que antissionismo é frequentemente taxado de racismo pelos sionistas. Ou seja, a repressão começa supostamente defendendo o negro e termina defendendo o genocídio de “Israel” em Gaza.
Não é um exagero. Quem tem o poder de acionar o Estado para punir? Os negros oprimidos ou os bilionários sionistas? A repressão é a ferramenta dos oprimidos, ela nunca libertará nenhuma população.