J.P. Morgan Chase, o maior acionista do C6 Bank, ou seja o dono, depois de fazer demagogia com a política imperialista do identitarismo “prometendo” injetar bilhões na promoção de igualdade social na questão do negro, aqui no Brasil mostra, mais uma vez, sua verdadeira face ao promover ataques aos seus funcionários no C6 Bank, trabalhadores esses que são tratados como verdadeiros escravos.
Segundo denúncia dos trabalhadores desse banco ao sindicato da categoria na base de São Paulo, as jornadas de trabalho no banco chegam a 12 horas diárias (a jornada de trabalho por lei da categoria bancária é de 30h semanais).
“Meu gestor diz que somos todos cargos de confiança, que temos obrigação de chegar às 9h e não temos hora para ir embora. Estou vendo muitos colegas ficando doentes e perdendo totalmente a qualidade de vida” (spbancarios 4/4/2024), relata uma funcionária.
Em pesquisa realizada pela direção do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região nesse banco, resultou em mais uma constatação de como a categoria bancária vem comendo o pão que o diabo amassou nas mãos dos banqueiros sanguessugas.
“A pesquisa respondida pelos trabalhadores aponta adoecimento no local de trabalho e assédio moral. Por exemplo: 30% dos bancários que participaram da consulta afirmaram ter feito uso de medicamentos controlados nos últimos 12 meses; 66% relataram preocupação constante com o trabalho; 76% estão inseguros com as demissões e 36% relatam vontade de chorar sem nenhum motivo aparente. Uma situação evidente de insalubridade que precisa ser corrigida”, constata Lucimara Malaquias, Secretária-Geral do Sindicato.(Idem)
Os bancários já passam por enormes dificuldades, resultado da política dos banqueiros, de ataques aos seus direitos e conquistas, através do arrocho salarial, demissão em massa, terceirização, sobrecarga por falta de pessoal, assédio moral, ataques aos planos de saúde e previdência, ou seja um conjunto de medidas que vêm aprofundando a piora da situação de vida dos bancários e suas família. Para piorar, utilizam de métodos com ameaça de demissão, por exemplo, caso o funcionário não cumpra com as suas exigências, como no caso do C6 Bank, o que não é exclusividade desse banco.
É preciso dar um basta a toda essa situação. É necessário lutar pelo que é direito da categoria bancária. A direção do Sindicato dos Bancários de São Paulo chamou a direção do banco para uma reunião para tratar das demandas e denúncias dos bancários, mas somente isso não irá resolver os problemas da categoria. É urgente que as entidades de luta dos bancários organizem, imediatamente, uma gigantesca mobilização dos bancários em uma luta unitária do conjunto da categoria no sentido de quebrar o avanço da política reacionária dos banqueiros.
