Será que vem aí mais um pacote com regras e cortes financeiros para depredar a triste vida de um povo? De uma população herdeira das maquinações e dos chicotes.
Mudanças econômicas, quando ocorrem, normalmente incidem sobre o setor mais vulnerável: classe “trabalhadora”, reconhecidamente assalariada.
Viemos de uma condição de servidão e escravidão. Peitos foram arrancados das escravas mais bonitas, por serem escolhidas pelos seus senhores. Quem mandou? Foram as ciumentas sinhás traídas. Há muitos casos da chamada micro história soltos na historiografia de um Brasil colonial e latifundiário. Grandes fazendas, grandes negócios. Plantation rentável, após a exploração do pau-brasil, fez de índios e negros uma mão-de-obra fácil e procriadora de um status quo viciante…foram gerações de lucro fácil.
Aqui sempre foi quintal sem soberania real. As rugosidades comprobatórias ainda estão de pé: fazendas e casarios com capelas e troncos de castigo. Aqui na Ilha de Paquetá, o Solar Del Rei, que virou biblioteca Popular, guarda a história das visitas de D. João VI para veraneio e tomada de decisões, para variar longe do Paço Imperial
O ritual de beija-mão de ontem; hoje se dá através de políticas cancerígenas de cortes, que são acomodadas em pacotes anti-povo.
É claro que existem empreendedores sofridos, aliás eles formam um novo nicho que pode gerar mais precarização…diante do caos estrutural.
Servir mamas extirpadas e ensopadas para um esposo traidor à mesa do jantar, talvez assuste senhoras e senhores “religiosos”, neste tempo presente, mas a prática nefasta, aparentemente extinta, pode ser comparada aos juros bancários ou as taxas reinventadas advindas de um neoliberalismo vicioso que insiste em oprimir o mais pobre. O que torna está história mais triste, é a estrela que brilha na bandeira do partido dos trabalhadores.
O Ministério da Fazenda, Economia, ou o que o valha exerce sua gestão dentro de um governo popular. Que está delineando ou formatando um pacote de cortes de gastos.
Se fosse realidade já: o 4 x 3, ou seja, às 36 h de jornada, já seria alguma evolução no âmbito da revolução social – tão necessária e urgente – mesmo sendo ainda de forma incipiente – afinal a desigualdade social já assola o Brasil há 524 anos…
Leitor, você concorda, que este mote “já deu” ?
E que não venha nenhum pacote de tirania, recheado de cortes: para o Natal, que se avizinha!!