Previous slide
Next slide

Valéria Guerra

Jornalista (UMESP), historiadora, atriz com DRT-RJ, escritora, colunista do 247, PCO, e do meu site (https://guerraluz.prosaeverso.net/); mestre em Intervenção Psicológica no Desenvolvimento e na Educação; professora do Estado do RJ na cadeira de biologia, poetisa e ativista contra a desigualdade no Brasil e no mundo.

Coluna

Brotará um pacote financeiro nada natalino?

Será que vem aí mais um pacote com regras e cortes financeiros para depredar a triste vida de um povo?

Será que vem aí mais um pacote com regras e cortes financeiros para depredar a triste vida de um povo? De uma população herdeira das maquinações e dos chicotes.

Mudanças econômicas, quando ocorrem, normalmente incidem sobre o setor mais vulnerável: classe “trabalhadora”, reconhecidamente assalariada.

Viemos de uma condição de servidão e escravidão. Peitos foram arrancados das escravas mais bonitas, por serem escolhidas pelos seus senhores. Quem mandou? Foram as ciumentas sinhás traídas. Há muitos casos da chamada micro história soltos na historiografia de um Brasil colonial e latifundiário. Grandes fazendas, grandes negócios. Plantation rentável, após a exploração do pau-brasil, fez de índios e negros uma mão-de-obra fácil e procriadora de um status quo viciante…foram gerações de lucro fácil.

Aqui sempre foi quintal sem soberania real. As rugosidades comprobatórias ainda estão de pé: fazendas e casarios com capelas e troncos de castigo. Aqui na Ilha de Paquetá, o Solar Del Rei, que virou biblioteca Popular, guarda a história das visitas de D. João VI para veraneio e tomada de decisões, para variar longe do Paço Imperial

O ritual de beija-mão de ontem; hoje se dá através de políticas cancerígenas de cortes, que são acomodadas em pacotes anti-povo.

É claro que existem empreendedores sofridos, aliás eles formam um novo nicho que pode gerar mais precarização…diante do caos estrutural.

Servir mamas extirpadas e ensopadas para um esposo traidor à mesa do jantar, talvez assuste senhoras e senhores “religiosos”, neste tempo presente, mas a prática nefasta, aparentemente extinta, pode ser comparada aos juros bancários ou as taxas reinventadas advindas de um neoliberalismo vicioso que insiste em oprimir o mais pobre. O que torna está história mais triste, é a estrela que brilha na bandeira do partido dos trabalhadores.

O Ministério da Fazenda, Economia, ou o que o valha exerce sua gestão dentro de um governo popular. Que está delineando ou formatando um pacote de cortes de gastos.

Se fosse realidade já: o 4 x 3, ou seja, às 36 h de jornada, já seria alguma evolução no âmbito da revolução social – tão necessária e urgente – mesmo sendo ainda de forma incipiente – afinal a desigualdade social já assola o Brasil há 524 anos…

Leitor, você concorda, que este mote “já deu” ?

E que não venha nenhum pacote de tirania, recheado de cortes: para o Natal, que se avizinha!!

#LeiaBrazilevireBrasil

* A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a opinião deste Diário

Gostou do artigo? Faça uma doação!

Rolar para cima

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Quero saber mais antes de contribuir

 

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.