O “Boric brasileiro”, o candidato a prefeitura de São Paulo e não de Tel Aviv, como ele mesmo disse, Guilherme Boulos, saiu a campo, como bom direitista que é, mais uma vez para falar mal das eleições na Venezuela e do regime político do país vizinho. Pelo jeito há interesse do cidadão a prefeitura de Caracas.
Em sabatina à Jovem Pan, Boulos disse que a Venezuela não é um “regime democrático”. Segundo Boulos: “um regime que tem uma eleição sem transparência e que manda prender opositores não é um regime democrático”, afirmou à Jovem Pan.
Apesar disso, o psolista tentou fugir das perguntas sobre o país vizinho falando das manifestações bolsonaristas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Ele usou o tema para criticar os jornalistas da Jovem Pan que o entrevistavam.
“Eu gostaria que essa mesma preocupação que alguns, inclusive aqui, nessa emissora, têm com a democracia na Venezuela, tivessem tido com o Brasil há 2 anos, quando o cara que estava na Presidência desacreditava o sistema eleitoral todo dia, quando tentou virar a mesa […] numa tentativa de golpe”, declarou
Esse é mais um ataque do falso esquerdista ao governo Maduro e novamente, em um órgão de imprensa ligada diretamente a extrema direita. Em outras ocasiões Boulos chegou a afirmar que houve fraude nas eleições venezuelanas.
“Hoje está absolutamente claro, nós temos indícios suficientes para dizer que houve fraude na eleição da Venezuela. Tanto que é que o Itamaraty, o próprio presidente Lula, que é um governo de esquerda, não reconheceu a eleição do Maduro. Essa é a minha posição”, disse Boulos no “Roda Viva”, da TV Cultura, demonstrando ainda o bom amigo da onça que é ao citar o governo Lula para justificar suas agressões ao país vizinho.
Não há absolutamente nada que comprove que houve fraude nas eleições da Venezuela. Apenas umas atas eleitorais forjadas pela oposição apontando que Edmundo Gonzáles teria sido o vencedor.
As declarações do queridinho da imprensa golpista, Boulos, fazem parte desse joguete dos Estados Unidos e seus lacaios, servindo a propósitos escusos, para impulsionar a nova onda golpista em toda a América Latina.
Não é segredo para ninguém as ligações de Boulos com instituições golpistas e ligadas ao imperialismo com, por exemplo, o Instituto IREE, que tem em sua folha de pagamento além do Sr. Boulos, figuras como Leandro Daiello e General Sérgio Etchegoyen figuras que participaram diretamente da trama golpista contra a presidenta eleita pelo PT.
Ou seja, o candidato a prefeito em São Paulo que neste momento está de olho na prefeitura de Caracas na Venezuela não perde uma oportunidade sequer para mostrar sua subordinação a burguesia e ao imperialismo por onde ele passa. Vai ser golpista assim em Santiago do Chile.