Na quarta-feira (25), “Israel” assassinou pelo menos 51 pessoas e feriu mais de 220 outras no Líbano no terceiro dia seguido de intensos bombardeios. Os ataques aéreos incluíram bombardeios raros nas vilas de Joun e Maaisra, áreas montanhosas fora das principais bases do Hesbolá no sul e em Beirute.
O Ministério da Saúde do Líbano afirmou que o ataque a Joun, nas montanhas de Chouf, ao sudeste de Beirute, resultou em 4 mortes, enquanto outro ataque em Maaisra, uma vila de maioria xiita cerca de 25 quilômetros ao norte de Beirute, matou 3 pessoas. Além disso, 9 pessoas foram assassinadas em ataques no sul do Líbano e 7 no leste.
A ONU relatou que aproximadamente 90.000 pessoas foram deslocadas no Líbano devido aos bombardeios israelenses. Desde 23 de setembro, a Organização Internacional para as Migrações da ONU registrou “90.530 pessoas recém-deslocadas” no Líbano.
O número de mortes é enorme, mas demonstra uma desescalada israelense. Na segunda-feira (23), dia mais mortal da guerra, mais de 500 pessoas foram assassinadas por “Israel”. O provável motivo é que o Hesbolá retaliou rapidamente todos os bombardeios.