Previous slide
Next slide

Pará

Banpará ignora as reivindicações dos seus funcionários

O descaso dos banqueiros com relação às pautas de reivindicação dos trabalhadores não é nenhuma novidade se depender deles a categoria vai ficar a ver navios

Os dirigentes sindicais, que representam os bancários do Banco do Estado do Pará (Banpará) nas negociações em mesas específicas, informam que após seis rodadas de negociações, houve poucos avanços em relação às pautas de reivindicações dos trabalhadores e convoca a primeira assembleia da categoria para a próxima sexta-feira (9), assembleia essa que acontecerá um dia após à sétima rodada de negociação marcada para se realizar no dia 8.

Para a presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará e membro da Comissão de Negociação do Banpará, “a assembleia acontecerá após a sétima rodada de negociação, prevista para o dia 8; e vai ser para deliberar sobre o estado de greve com indicativos de outras assembleias em datas separadas para decidir sobre paralisações e greve dos bancários e bancárias do Banpará. O horário em que ela vai ocorrer ainda estamos definindo. A primeira data foi definida ontem durante mais uma reunião de esclarecimento que contou com a participação virtual de vários trabalhadores e trabalhadoras do banco de todo o Pará” (CN2024: Depois de 6 rodadas de negociação e poucos avanços, funcionalismo do Banpará define data de primeira assembleia, Daiane Coelho, 7/8/2024).

O mesmo informativo noticia que a proposta de “estado de greve” se deve a falta de avanço nas mesas de negociações. Houve avanço parcial, mas ainda longe de atingir as expectativas dos representantes do funcionalismo do banco. “’A decisão pela assembleia é a demonstração na prática do descontentamento dos nossos colegas que aguardam por respostas concretas e com rapidez. O banco precisa dar respostas efetivas, qualitativas e em cima do lance. Sem ficar postergando, demorando e gerando insatisfação na categoria’, comenta a vice-presidenta do Sindicato, Vera Paoloni”. (Idem)

O descaso dos banqueiros com relação às pautas de reivindicação dos trabalhadores não é nenhuma novidade. Se depender desses parasitas da economia nacional, os seus funcionários vão ficar a ver navios. Para eles é melhor que os trabalhadores voltem a ser escravos, para que possam lucrar cada dia mais e mais. 

O Banco do Estado do Pará é um banco 100% estatal, ou seja, controlado pelo governador Helder Barbalho, filho de Jader Barbalho, membro histórico do MDB e de uma família que representa o setor mais atrasado e reacionário do País: o coronelismo do seu estado. Lembrando que foi nesse mesmo governo que, em 2019, prepostos à frente da direção do banco descontaram na folha de pagamento um dia de trabalho, como forma de retaliação daqueles trabalhadores que participaram da paralisação geral do dia 14 de junho que lutavam pela garantia dos seus direitos legítimos, passando por cima do direito de greve dos trabalhadores deliberada por lei.

Nesse sentido, os trabalhadores do Banpará e suas direções não devem depositar nenhuma confiança nos patrões e preparar uma gigantesca mobilização em resposta aos ataques da direita reacionária que hoje se encontra à frente do governo do Pará e, consequentemente, à frente do Banpará. 

Essa mobilização somente acontecerá através dos métodos tradicionais de luta da classe trabalhadora, com assembleias presenciais, piquetes, ocupações, etc. Os patrões se “sensibilizam” apenas quando há uma efetiva mobilização dos trabalhadores. Nada pode substituir uma grande mobilização de toda a categoria, uma agitação real, de massa, nos espaços públicos, com o objetivo de atender a demanda dos trabalhadores.

Gostou do artigo? Faça uma doação!

Rolar para cima

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Quero saber mais antes de contribuir

 

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.