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Inglaterra

Banido nos EUA, TikTok cai na mira do imperialismo britânico

Diante de protestos de rua a reação do governo inglês é aumentar ainda mais a censura

O novo governo trabalhista da Inglaterra, liderado pelo primeiro-ministro Keir Starmer, às voltas com amplas revoltas populares, quer censurar e vigiar as redes sociais, em especial o TikTok, o X (antigo Twiter) e a Meta.

O TikTok, com sua função LIVE, tornou-se um dos principais meios de cobertura e difusão dos protestos ocorridos na última semana em cidades inglesas como Stoke, Leeds, Hull e Nottingham. A polícia inglesa está monitorando o TikTok para tentar incriminar os manifestantes. Na cidade de  Middlesbrough um protesto foi transmitido ao vivo por pelo menos seis contas diferentes do  TikTok.

Em 2011, quando houve também grandes manifestações de rua na Inglaterra, as redes sociais ainda não suportavam tão bem as transmissões ao vivo como agora e os smartphones eram bem mais raros. Com a evolução tecnológica, os genocídios os protestos, a violência policial são transmitidos para o mundo todo, em tempo real e de todas as partes do mundo, inclusive da Palestina ocupada.

O novo ministro da Tecnologia britânico, Peter Kyle, reuniu-se com representantes das empresas de redes sociais TikTok, Meta, Google e X para exigir que as empresas garantam que “mensagens de ódio” não se espalhem e que seus autores sejam identificados. O ministro tentou ainda usar o velho truque de usar um crime horrendo, ocorrido recentemente em Southport, para obrigar as redes sociais a promoverem uma censura generalizada e ainda maior do que a que já existe.

O bilionário Elon Musk, dono do X, em resposta às acusações do ministro Kyle, fez uma postagem provocativa, mas recheada de verdade, sobre a situação social explosiva na Grã Bretanha “Uma guerra civil é inevitável.”.

A polícia britânica está monitorando as redes sociais para encontrar nas manifestações e protestos “atividades potencialmente criminosas”.

O que seriam “atividades potencialmente criminosas”?

Pode-se imaginar que bombardear tendas repletas de mulheres e crianças, em um campo de refugiados seja “atividade potencialmente criminosa”. Ou ainda, bombardear consulados e prédios civis em países vizinhos, possa ser classificado dessa forma. Ou então assassinar um líder de um partido político que está tentando negociar um cessar fogo em uma guerra. Mas isso não vem ao caso para os meganhas ingleses

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