Nessa quarta-feira (22), aconteceu, na capital federal, a Marcha da Classe Trabalhadora, organizada pela CUT, outras Centrais Sindicais e Movimentos Sociais, reunindo milhares de trabalhadores vindo do País inteiro na luta pela defesa das legítimas reivindicações da classe trabalhadora como, por exemplo, o fim do Teto de Gastos (arcabouço fiscal), pela revogação de todas as medidas do governo golpista de Michel Temer/Bolsonaro; contra a PEC 32/ Reforma Administrativa; Reforma Agrária; Taxação dos super ricos; contra o desemprego; em defesa do povo palestino etc.
A categoria bancária também se fez presente na manifestação com delegações vindas de diversos estados da federação. O Sindicato dos Bancários de Brasília, além de fazer presente toda a sua diretoria, trabalhadores do sindicato e trabalhadores da base da categoria, foi de extrema importância na mobilização e colaboração para que outras categorias e movimentos pudessem estar presente nessa importante atividade dos trabalhadores e estudantes.
Foi devido a essa iniciativa que militantes que fazem parte da luta pela terra e moradia puderam participar da Marcha, como foi o caso da FNL (Frente Nacional de Luta) dos acampamentos 10 de junho e do Dandara, localizados na Ponte Alta no entorno de Brasília e, também, dos moradores do Acampamentos Margarida Alves e do Mandela, que se encontram localizados na Rota do Cavalo, também no entorno da capital federal.
Além dos militantes da FNL, essa iniciativa dos bancários de Brasília foi que viabilizou a presença da juventude da Ceilândia. Os estudantes do CED 07 (Centro Educacional da Ceilândia) lotaram um ônibus e participaram do ato.
Nesse sentido, a Marcha da Classe Trabalhadora, realizada hoje, deve ser o pontapé inicial para ampliar a mobilização dos trabalhadores da cidade e do campo, da juventude e dos movimentos sociais, pelo atendimento das suas reivindicações. É necessário superar a política de conciliação, a política de aplausos ao governo que domina a maioria da esquerda e a maioria das direções sindicais.