Cada vez mais se vê o aumento da perseguição contra os direitos dos jovens, de forma que já estão começando a proibir celulares nas salas de aula, algo que é feito sob diversas justificativas, seja para que o aluno se concentre mais em seus estudos, seja para que ele pare de causar distração para os demais.
A juventude vem sendo alvo de uma forte repressão por parte das escolas. Como exemplo disto, no Ceará, o Ministério Público estadual emitiu recentemente uma recomendação aos demais órgãos reguladores das instituições de ensino e representantes de instituições particulares para que proibissem o uso de aparelhos celulares nas salas de aula, determinando que poderiam ser usados apenas na hora do recreio.
Já no Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes (PSD) emitiu um decreto proibindo o uso de celular em toda a escola. Assim, o aluno teria que desligar o aparelho e colocar na mochila, não podendo usar nem mesmo fora da sala, só sendo permitido o uso do celular para fins didáticos mediante a autorização dos professores. Em caso de descumprimento dessa norma, o corpo docente poderá cercear o uso dos aparelhos em aula e bem como acionar a equipe gestora da instituição.
Em São Paulo, além de o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) bloquear o uso de certos aplicativos nas escolas, agora a escola Alef Peretz, localizada no Clube Hebraica, nos Jardins, foi mais além: mandou importar e personalizar uma “bolsinha” com uma trava magnética da marca YONDR. Essa pochete virá personalizada com nome do aluno, e será obrigatório para os alunos do quinto ano em diante. Aqueles alunos que tentarem burlar o sistema receberão uma punição da escola, sejam advertências ou suspensões.
Essas medidas mostram que os jovens estão sempre sendo vítimas de censura da burguesia, controlando as redes sociais e agora tirando o direito do aluno de levar seu celular para dentro das escolas.