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Brasil

Ato pró-Palestina é destaque na imprensa brasileira e mundial

Órgãos repercutem a mobilização nacional contra o sionismo que movimentou caravanas de Norte a Sul do País

Ocorrida no último domingo (30), a manifestação nacional em defesa da Palestina mobilizou caravanas de todos os extremos geográficos do País, sendo repercutida por diversos órgãos de imprensa, do Brasil e do exterior. É o caso da rede de TV do Catar Al Jazeera, que em canal no YouTube, publicou uma reportagem sobre a manifestação

Na descrição do vídeo, Al Jazeera informa que um “repórter da Al Jazeera observa uma manifestação pró-Palestina em São Paulo, Brasil”. A reportagem destacou também a presença dos índios guaranis-caiouás, do Sul do Mato Grosso do Sul, que participaram da manifestação em duas caravanas oriundas da zona de conflito com os latifundiários do estado. Na descrição do vídeo, Al Jazeera destaca também:

Ativistas brasileiros se reuniram em São Paulo para uma atividade de solidariedade e apoio à Palestina, e contra o que descreveram como o genocídio do povo palestino, em Gaza e também na Cisjordânia. Os ativistas solidários levantaram slogans pedindo ações efetivas e urgentes, para acabar com a guerra e responsabilizar Israel, e seus líderes. Eles cantaram pela resistência palestina e libanesa e pediram para apoiá-las e não rotulá-las como [organizações] terroristas. Representantes de comunidades de índios participaram dos eventos, enfatizando que consideram sua causa e a dos palestinos uma só e a mesma. Detalhes com Hassan Masoud, da Al Jazeera.”
Além de Al Jazeera, o órgão palestino editado no Reino Unido Quds Press também repercutiu a mobilização ocorrida “na famosa praça Oswaldo Cruz” (“Milhares de brasileiros se manifestam em São Paulo em apoio a Gaza e denunciam os massacres da ocupação”, 1/7/2024, Iman Abu Saido). 

Milhares de brasileiros se manifestaram no centro de São Paulo, sudeste do Brasil, na noite de domingo, em solidariedade ao povo palestino e em protesto contra a agressão contínua da ocupação israelense contra a Faixa de Gaza”, escreveu o Quds Press, acrescentando também:

Os manifestantes se reuniram na famosa Praça Oswaldo Cruz e marcharam pela Avenida Paulista (uma das ruas mais importantes da cidade econômica), entoando palavras de ordem como ‘Liberdade para a Palestina’, ‘Israel é um estado de terror’, ‘A agressão contra Gaza deve ser interrompida’, e levantando as bandeiras da Palestina, do Hamas e de várias facções da resistência palestina, a marcha continuou até chegar ao Museu de Arte de São Paulo (MASP), onde foi encerrada”.

O portal destacou também as atividades políticas realizadas pelo Partido da Causa Operária em defesa da Palestina e em especial dos partidos que compõem a vanguarda da luta contra o sionismo. “Em meados de junho”, informou o órgão, “o Partido da Causa Operária (PCO) lançou, em meados de junho, uma campanha de mídia intitulada ‘O Hamas conta seu lado da história’, que inclui ‘a distribuição de cerca de 100.000 pafletos impressos para brasileiros que até hoje só ouviram a história de Benjamin Netaniahu por meio da imprensa amarela, e hoje eles verão a história do lado dos oprimidos, daqueles que lutam contra o genocídio e a ocupação, eles verão e ouvirão do lado do Hamas’”.

O QudsPress termina a matéria lembrando que “em 17 de fevereiro, o secretário-geral do Partido da Causa Operária, Rui Costa Pimenta, reuniu-se com o chefe do birô político do Hamas, Ismail Hanié, na capital Doa”. “A reunião enfatizou as relações bilaterais entre os povos palestino e brasileiro e as posições brasileiras de apoio ao direito palestino à liberdade, à autodeterminação e ao estabelecimento de um Estado independente“, disse por fim.

Entre os órgãos internacionais, a iraniana HispanTv também publicou matéria informando que “mais de 1000 brasileiros se reuniram no centro da cidade de São Paulo para levantar a voz contra o massacre do povo palestino por Israel” (“¡Justicia y libertad para Palestina!, gritan en las calles de Sao Paulo”, 1/7/2024). HispanTv informa ainda que “a ação foi organizada pela Campanha de Solidariedade Brasil-Palestina, com o apoio de mais de 100 organizações e instituições, de acordo com relatos da mídia local”.

Os manifestantes também carregaram imagens do martirizado tenente-general iraniano Qasem Soleimani, do chefe do Bureau Político do Movimento de Resistência Islâmica na Palestina, Ismail Haniya, e das forças iemenitas, com o slogan ‘Revolta contra o genocídio’“, acrescentou.

Rui Costa Pimenta, líder do Partido da Causa Operária e líder da campanha de solidariedade Brasil-Palestina, discursou para a multidão. ‘Nossa solidariedade com o povo palestino é inabalável’, disse ele, pedindo uma ação coletiva dos partidos políticos brasileiros para sancionar Israel, incluindo a interrupção da cooperação comercial com a entidade sionista”.

Finalmente, o também iraniano Islamic Republic News Agency (IRNA) publicou que “milhares de manifestantes pró-palestinos se reuniram na cidade brasileira de São Paulo para protestar contra os crimes que o regime sionista vem cometendo em Gaza há oito meses” (“Brazilians hold rallies in support of Palestine”, 1/7/2024, Amin Mohammadzadegan Khoei).

Os oradores do comício pediram à comunidade internacional que tomasse medidas práticas contra o regime sionista. Isso incluiu um apelo para que o governo brasileiro cortasse os laços e para que todos os partidos políticos sul-americanos boicotassem o regime”, informou IRNA.

O ato também foi destaque no portal Opera Mundi, cujo fundador e editor-chefe é o jornalista Breno Altman. Militante petista, Altman foi também uma presença ilustre no ato, de onde deu entrevistas à rede de imprensa Causa Operária (incluindo este Diário Causa Operária), com considerações que podem ser consultadas nesta matéria, da edição que foi ao ar na última segunda-feira (1º).

O portal de notícias destacou que “o Ato Nacional em Defesa da Palestina foi convocado pelo Partido da Causa Operária (PCO), em ação conjunta com várias organizações sociais, como a Coordenação Nacional dos Comitês de Luta, a Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL), o Instituto Brasil Palestina (Ibraspal), o Coletivo Indígena Terra Vermelha, entre outros” (“Marcha na Paulista reúne milhares de pessoas em defesa da causa palestina”, Victor Farinelli, 30/6/2024).

O sítio destacou por fim a fala de Sayid Tenório, vice-presidente do Ibraspal e que ao carro de som, enfatizou o papel unificador da luta em defesa da Palestina como a luta de todos que se opõem à opressão imperialista:

A causa da libertação da Palestina é o que mais unifica a luta anti-imperialista e anticolonial. Tem países ainda vivendo sob ocupação colonial, como o Saara Ocidental, e outros países na África e na Ásia. Então, é preciso que a causa palestina seja o catalisador destas lutas anticoloniais. A vitória da Palestina é um símbolo da libertação dos povos livres contra o imperialismo, contra o colonialismo. A causa palestina unifica e reforça a luta”.

No dia 30, o portal Brasil247 repercutiu a supracitada matéria produzida por Opera Mundi, publicando outra, no dia 29, destacando que “mais de 100 entidades, movimentos, comitês e dirigentes políticos e sindicais de todas as regiões do país.” (“SP: Comitês de Luta convocam população para ato em defesa da Palestina neste domingo”).

Entre os apoiadores estão a Coordenação Nacional dos Comitês de Luta, o Instituto Brasil Palestina (Ibraspal), o PCO, o Movimento Bem Viver, o Campo Progressista Árabe-SP, a APEOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), o Sindicato dos Bancários do Distrito Federal, a Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL), a CSNCO (Corrente Sindical Nacional Causa Operária), a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), a AJR (Aliança da Juventude Revolucionária) e o Coletivo de Índios Terra Vermelha”, publicou Brasil247.

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