Nessa terça-feira (27) foi realizado um ato, na sede do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, em solidariedade ao povo palestino e para “denunciar os crimes do sionismo também contra jornalistas”, conforme noticiado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), em seu portal.
Segundo dados revelados sobre os assassinatos de jornalistas em Gaza, já são mais de 130 trabalhadores que perderam as suas vidas em bombardeios desde o dia 7 de outubro, quase todos palestinos.
No ato contra o massacre de jornalistas na Faixa de Gaza também foi expressa solidariedade ao jornalista Breno Altman, vítima da perseguição sionista no que tange à liberdade de expressão. O jornalista Breno Altman foi obrigado a apagar várias publicações nas redes sociais porque foi acusado de “racismo” pela Confederação Israelita do Brasil (Conib), uma organização que representa os interesses de “Israel” no Brasil.
Vale ressaltar que o Partido da Causa Operária (PCO) e os seus órgãos de imprensa também vêm sofrendo uma política persecutória por essa mesma organização. A Conib exige a cassação do registro partidário do PCO devido à defesa que o Partido faz da resistência armada. Além disso, é alvo de uma notícia-crime protocolada por 27 deputados bolsonaristas e outra notícia-crime protocolada pelo notório lavajatista e bolsonarista Deltan Dallagnol.
Para a presidenta da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Samira de Castro, “o elevado número de jornalistas mortos em Gaza indica que esses trabalhadores estão sendo alvos deliberados das forças de Israel. Isso porque são profissionais que reportam o conflito a partir de Gaza, com uma visão do povo palestino. Inclusive, está proibido o acesso da imprensa internacional a Gaza. Israel não está deixando a imprensa internacional entrar nas áreas de conflito. O que demonstra que é, além de um massacre deliberado de profissionais, um grave atentado mundial à liberdade de imprensa”.
Segundo dados fornecidos pelo Comitê de Proteção de Jornalistas (CPJ), fazendo uma comparação com a guerra da Ucrânia, em dois anos de guerra 15 jornalistas foram assassinados naquela região. Por sua vez, do total de jornalistas assassinados em 2023, 75% deles estavam em Gaza.
Sherif Mansour, coordenador do programa do CPJ para o Oriente Médio e o Norte da África, revela que o “conflito Israel-Gaza é a situação mais perigosa para os jornalistas que já vimos”), e acrescenta: “o exército israelense matou mais jornalistas em 10 semanas do que qualquer outro exército ou entidade num único ano”.
Nesse sentido, este Diário manifesta seu apoio ao ato realizado pelo Sindicato dos Jornalistas e presta a sua homenagem àqueles jornalistas que foram violentamente assassinados pelo Estado Sionista de “Israel” ao tentarem levar ao conhecimento da população mundial as atrocidades cometidas pelo governo nazista de Benjamin Netaniarru na Faixa de Gaza.
Os dados deixam claro que o assassinato de jornalistas é uma política deliberada para esconder o genocídio dos sionistas contra Gaza.