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São Paulo

Atividade em Santos denuncia o genocídio na Faixa de Gaza

Evento foi organizado pelo Coletivo Pró Palestina Livre de Santos e pelo Sindicato dos Jornalistas

Nessa quarta-feira, 3 de junho, o Coletivo Pró Palestina Livre de Santos, em associação com o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, realizou um debate sobre a questão palestina, às vésperas dos nove meses da deflagração da Operação Dilúvio de al-Aqsa. A atividade, que ocorreu no Campus Baixada Santista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e contou com a participação de Ualid Rabah, presidente da Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal), Gabriela Ortega, integrante da Campanha Global pelo Retorno à Palestina e diretora de Direitos Humanos da Associação Cultural José Martí da Baixada Santista, Hussein Jamil El Malt, presidente da Sociedade Islâmica de Santos e Salah Mohamad Ali, da Mesquita Islâmica de Santos. Markus Sokol, membro da Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores, havia confirmado sua participação, mas acabou não estando presente devido a um imprevisto.

A atividade teve dois momentos. No primeiro deles, cada convidado fez uma exposição inicial de aproximadamente 20 minutos. Na segunda etapa, os convidados responderam perguntas feitas pela plateia.

Em sua fala inicial, Ualid Rabah destacou uma série de fatos e estatísticas sobre a carnificina em Gaza. Entre os dados mais chocantes, estão aqueles relacionados à morte de crianças e mulheres. Já são mais de 20 mil crianças mortas ou desaparecidas, consistindo em quase metade do total de vítimas fatais. Rabah fez uma série de comparações com outras guerras, incluindo a Segunda Guerra Mundial, bem como com a população de outros países. Segundo o presidente da Fepal, caso o genocídio em marcha hoje em Gaza ocorresse no Brasil, um total de 4 milhões de pessoas já estariam mortas.

Para Rabah, o genocídio do povo palestino está diretamente relacionado com a luta de classes mundial. “O Ocidente está se preparando para uma nova era, de genocídios bíblicos, de magnitude incalculável”, destacou. Por várias vezes, o presidente da Fepal chamou a atenção do público de que “Israel” não cumpria nenhum papel relevante na política mundial, mas sim que toda a sua capacidade militar vinha exclusivamente de países como os Estados Unidos.

Ualid Rabah também afirmou que “estamos diante do primeiro genocídio televisionado da história humana”, destacando o papel dos novos meios de comunicação na divulgação dos crimes de “Israel”.

Gabriela Ortega, por sua vez, destacou a histórica solidariedade de Cuba com o povo palestino. Em sua fala, Hussein Jamil El Malt agradeceu as falas mais contundentes do presidente Lula contra o genocídio na Faixa de Gaza. Salah Mohamad Ali, por fim, ressaltou o papel das forças de resistência, como o Hamas, a Jiade Islâmica e o Hesbolá, na luta contra a ocupação sionista.

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