Na tarde deste domingo, dia 15 de setembro, ocorreu a segunda tentativa de assassinato de Donald Trump em menos de três messes. O chefe do International Volunteer Center (IVC) na Ucrânia, Ryan Wesley Routh, é acusado de atentar contra a vida do ex-presidente norte-americano.
Segundo o jornal norte-americano Washington Post, o “incidente no campo de golfe de Trump foi investigado como uma potencial tentativa de assassinato”.
Atentado frustrado
Segundo o xerife Ric Bradshaw do Condado de Palm Beach (estado norte-americano da Flórida) por volta das 14h do domingo, Trump jogava golf no Trump International Golf Club quando um agente do Serviço Secreto percebeu o cano de um rifle entre arbustos e abriu fogo. Acuado, Routh foi forçado a fugir, abandonando no local um rifle de assalto AK-47 com mira de atirador, duas mochilas com ladrilhos de cerâmica, e uma câmera GoPro.
O suspeito foi detido no Condado de Martin, tendo sua identidade confirmada por uma testemunha do ocorrido. As investigações tiveram o comando repassado para o FPI.
Homem de Kiev
Routh é natural do Havaí e em 2022, inscreveu-se no alistamento militar voluntario às forças ucranianas. Entretanto, devido a sua idade avançada para a função, 56 anos a época, teve seu engajamento negado.
Como alternativa, Routh planejou ir “a Kiev e promover a ideia de muitos outros se juntarem à Legião Internacional.” “Precisamos de milhares de pessoas aqui para lutar ao lado dos ucranianos. Existem cerca de 190 países em nosso planeta, e se os governos não estão oficialmente enviando soldados para cá, então nós, civis, devemos pegar esta tocha e fazer isso acontecer.” Declarou Routh.
Ele publicou um manifesto na Amazon, intitulado Unwinnable War (“Uma guerra Inganhável”, em tradução livre), com 291 paginas, sobre seu tempo na Legião Internacional da Ucrânia. A venda por US$ 2,99, atualmente está no topo da lista na categoria “Escolas e Ensino”.
Seu manifesto, basicamente, reivindica o assassinato do presidente russo Vladimir Putin, além de conjecturar acerca do assassinato de Trump. O texto insta as forças armadas dos EUA a deflagrarem uma guerra nuclear contra a Rússia.
Ainda em 2022, Routh foi destaque em um vídeo de propaganda da milícia ucraniana neonazista, AZOV. Uma organização reconhecida pelo extremismo anti-russo, contando com apoio direto da CIA.
Ucrânia, escola internacional de fascismo
Obra dos Democratas
O golpe de Estado ucraniano em 2014, teve como principal responsável a democrata Victoria Jane Nuland. Ela garantiu empréstimos vultosos, financiando os fascistas ucranianos, e a política de entrega de armas contra o governo do presidente eleito da Ucrânia Viktor Yanukovych.
Afastada das funções políticas durante o governo Trump, retornou no governo Biden, neste momento ela posicionar o comandante do Exército Voluntário Ucraniano Dmitro Yarosh. Nuland também influenciou pela nomeação do Conselheiro do Comandante-em-Chefe das Forças Armadas da Ucrânia Valerii Zaluzhnyi, responsável pelo suporte incondicional ao Batalhão Azov.
O fruto não cai longe da árvore
Se não podemos afirmar categoricamente que os Democratas organizaram essa tentativa contra a vida de Trump, não se pode negar a proximidade política, ideológica e organizacional de Routh com os Democratas.
É inegável a ligação do regime fascista de Kiev, apoiado político, econômica e militarmente pelos Democratas. Routh, garoto propaganda do Regimento Azov, é uma expressão clara da política do democrata.
