Já foi denunciado neste Diário a enorme infiltração da política identitária dentro do governo Lula, seja por meio de ministros explicitamente ligados a ONGs, como Anielle Franco, Marina Silva e Silvio Almeida, mas também permeando a política de outros ministérios.
Desta vez, a denúncia é contra a propaganda veiculada pelo Ministério da Saúde, comandado pela socióloga Nísia Trindade.
A ministra veiculou uma propaganda oficial do Ministério da Saúde voltada, ao que seria correto, para as mulheres, uma vez que só as mulheres têm a capacidade de engravidar. Porém, a pasta achou que seria mais respeitoso apagar da propaganda uma palavra bastante ofensiva aos identitários quando referida ao sexo feminino: a palavra mulher!
Veja:

Aparentemente, para o Ministério da Saúde, é proibido referir-se às mulheres quando o assunto é gravidez, devendo se usar o termo “pessoas que gestam”.
A atitude do ministério de Nísia Trindade gerou revolta por parte de várias associações de mulheres, dentre elas a “MATRIA”, associação representante de mulheres e mães trabalhadoras, que soltou uma nota denunciando o ocorrido.
Segue, abaixo, a nota de repúdio à propaganda veiculada pelo Ministério da Saúde e a toda a política identitária ou “cultura woke” infiltrada dentro do governo, feita pelas mulheres da MATRIA:
“Em 14/01/2024 o Ministério da Saúde mais uma vez publicou em suas redes sociais comunicado direcionado a mulheres no qual se refere a nós com termos extremamente desumanizantes, como ‘pessoa que gesta’ e ‘pessoa que pariu’.
Percebemos que há uma adesão total do Governo atual a uma “cultura woke” que privilegia demandas masculinas e desumaniza mulheres: não somos mais consideradas seres humanos do sexo feminino, mas sim uma ‘identidade’, uma ‘performance’, um conjunto de ‘estereótipos’ ou ‘intervenções estéticas’ que poderiam ser adotados por qualquer um.
Para que essa ideologia se sustente, é preciso dissociar a palavra mulher de tudo que é exclusivo ao sexo feminino, como menstruar, gestar, parir ou amamentar, ou restaria claro que nenhuma pessoa do sexo masculino pode reivindicar para a si a nomenclatura ‘mulher’.
E assim, o Governo nos faz regredir, em pleno século XXI, ao status contra o qual lutamos há milênios: o de sermos vistas apenas como um corpo desprovido de cidadania, um ‘corpo que pare’, uma ‘pessoa com útero’, ‘que menstrua’, ‘com vagina’ ou qualquer outro termo desumanizante como os que o Governo vem adotando por meios de seus órgãos oficiais, sob o manto de um suposto progressismo.”





