O Estado de “Israel” foi fundado a preço de muito sangue palestino, e o genocídio noticiado nos dias de hoje é apenas mais um capítulo dessa história. Um dos maiores massacres dessa limpeza étnica ocorreu em Sabra e Chatila, sendo justamente esse o tema do documentário realizado pelo Partido da Causa Operária – agora divulgado ao público por meio de DVD e pendrive. O documentário, além de informativo, é peça fundamental para o prosseguimento da campanha em defesa da Palestina em solo nacional brasileiro, por atrair pessoas e ser mais uma etapa no levantamento de verba para a produção de materiais em defesa do povo e da resistência armada palestina.
Entre os dias 16 e 18 de setembro de 1982, na periferia de Beirute, Líbano, tropas de ocupação israelense e milícias ligadas ao partido fascista Falanges Cristãs, aliado do sionismo, entrou nos campos de refugiados de Sabra e Chatila e atacou as famílias desarmadas. Foram 36 horas de chacina, sem contar todos os tipos de atrocidades, como há a documentação de inúmeros casos de violência sexual e tortura.
O pretexto para tal barbárie foi a tentativa de assassinato do embaixador israelense Shlomo Argov, em Londres. De acordo com o professor judeu antissionista Norman Finkelstein, “recorrendo ao mesmo slogan da ‘erradicação do terrorismo palestino’, Israel passou a massacrar uma população indefesa, quase todos civis”, categorizando o massacre de Sabra e Chatila como um ataque visando única e somente a limpeza étnica.
O número de vítimas varia entre 700 (o número oficial israelense) e 3.500 (no inquérito lançado pelo jornalista israelense Amnon Kapeliouk). O número exato, porém, nunca poderá ser determinado, já que cerca de 1.000 pessoas foram enterradas em valas comuns pela Cruz Vermelha ou nos cemitérios de Beirute por membros de suas famílias e um grande número de cadáveres foi enterrado sob edifícios demolidos pelos próprios membros da milícia. Além disso, centenas de pessoas foram levadas vivas em caminhões para destinos desconhecidos e nunca mais voltaram.
O massacre de Sabra e Chatila foi apenas um dos diversos massacres cometidos pelos sionistas, mas, dada a sua barbaridade, seu envolvimento direto com o fascismo e o envolvimento de Ariel Sharon, ex-primeiro-ministro de “Israel”, vale o destaque que recebe pela imprensa do Partido da Causa Operária e pelos defensores da Palestina. O novo material audiovisual é fundamental nesse contexto, de informar sobre o que ocorreu.
O pendrive, comercializado pela loja do Partido da Causa Operária, é vendido por R$30 reais a unidade e possui o documentário na íntegra, driblando, assim, a censura de plataformas como o X/Twitter, Facebook ou YouTube. Tendo o documentário consigo, é possível assistir, reassistir e garantir seu bloqueio contra a censura imperialista que vem sendo feita contra os defensores da luta antissionista no Brasil e no mundo.
Outro ponto fundamental sobre a comercialização do material é a produção de materiais para a mobilização da causa palestina no Brasil. Acontecerá, por exemplo, um grande ato no dia 30 de junho, em São Paulo, onde todos os trabalhadores, militantes e simpatizantes da causa se reunirão para encher as ruas, aos moldes dos iemenitas, para, de forma uníssona, mostrar a força daqueles que se opõem ao genocídio, que defendem a Palestina e sua heroica resistência armada e que lutam, de forma real, contra o imperialismo. Para isso, é fundamental a produção – que já vem sendo feita – de dezenas de milhares de panfletos, cartazes, adesivos e outros materiais gráficos, para que a campanha não fique só na internet, apesar de também ser um meio importante, e possa ser levada para as ruas.
As caravanas para o ato estão sendo organizadas em todos as regiões do País rumo à capital paulista. É extremamente importante a contribuição de todos aqueles que lutam contra a direita sionista e a burguesia tanto internacionalmente quanto nacionalmente. Enquanto a direita e a extrema direita defende o Estado fictício de “Israel”, a esquerda deve levar adiante a luta pela liberdade do povo palestino e a retomada de todo o território ocupado há mais de 80 anos pelo sionismo fascista. Caso seja o seu caso a busca por uma caravana, entre em contato para se informar em: (11) 99741-0436. Para a obtenção do pendrive, com o documentário completo sobre o massacre de Sabra e Chatila, pode-se entrar em contato através do número: (11) 97959-5355
Evento de lançamento do massacre de Sabra e Chatila
