O ex-assessor comercial do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, Peter Navarro, foi condenado a quatro meses de prisão por desacato ao Congresso nessa quinta-feira (25). Navarro teria se recusado a cooperar com a investigação relativa à invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021.
Enquanto promotores federais pedem que o juiz federal Amit Mehta aplique uma sentença de seis meses e uma multa de 200 mil dólares, argumentando que ele priorizou sua lealdade a Trump ao “Estado de Direito”; os advogados do ex-assessor pedem sua liberdade condicional.
Sua defesa afirma que Navarro acreditava que não precisava cooperar com o Congresso, pois achava que Trump havia invocado a doutrina legal do privilégio executivo, protegendo alguns registros e comunicação presidenciais de serem divulgados.
“Eles me levaram a acreditar que privilégio havia sido invocado e que eles o aceitaram”, disse Navarro na quinta-feira. Ele também disse ao juiz, durante o julgamento, que “ninguém na minha posição deveria ser colocado em conflito entre o Poder Legislativo e o Poder Executivo”.
Entretanto, o juiz não aceitou suas justificativas, afirmando que ele “não era uma vítima”. “Você não é alvo de uma acusação política”, disse, “essas circunstâncias são culpa sua”.



