O governador de extrema direita do Rio de Janeiro, Claudio Castro, assinou a adesão do estado à definição de “antissemitismo” da entidade sionista Aliança Internacional para Lembrança do Holocausto (IHRA).
Junto com o governador fascista assinaram o documento de adesão entidades que são verdadeiras pontas de lança do sionismo no Brasil, como a Confederação Israelita no Brasil (Conib), a Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (Fierj), e a ONG StandWithUs.
Segundo a denominação atribuída pela IRHA fica estabelecido que “o antissemitismo é uma determinada percepção dos judeus, que se pode exprimir como ódio em relação aos judeus. Manifestações retóricas e físicas de antissemitismo que são orientadas contra indivíduos judeus e não judeus e/ou contra os seus bens, contra as instituições comunitárias e as instalações religiosas judaicas.”
O apoio à definição de antissemitismo dos sionistas é uma clara iniciativa de apoio ao aumento da repressão contra à mobilização em defesa da Palestina que vem colocando abaixo a confusão que os sionistas tentam estabelecer ao confundir o judaísmo com o sionismo por meio das críticas e denúncias feitas até mesmo por judeus que não compactuam com a política genocida dos sionistas.
O governador do estado de São Paulo, Tarcisio de Freitas, assinou essa mesma adesão que o seu par carioca à definição de antissemitismo atribuída pelos sionistas.
Tanto no caso do Rio de Janeiro como no de São Paulo, o apoio ao sionismo por parte de seus respectivos governadores, ambos fascistas, fica claro não apenas por meio do seu apoio explícito, mas como também por meio da política de “segurança pública” levada adiante em ambos os estados.
Em São Paulo, o fascista Tarcísio de Freitas está transformando a Baixada Santista em uma verdadeira Faixa de Gaza, com o número registrado de assassinatos causados por policiais, em 2024, mais de cinco vezes maior que o do ano passado.
Já no Rio de Janeiro, a polícia comandada pelo fascista Cláudio Castro cometeu, no ano de 2023, 30% de todas as mortes violentas no estado, dentre essas mortes, as de crianças de apenas 5 anos, como a menina Eloah, cujo assassinato, com um tiro de fuzil na cabeça, teve maior repercussão na imprensa durante o ano passado, e que em 2024 segue comandando uma intensa política de chacinas contra a população.
É PRECISO INTENSIFICAR A CAMPANHA EM DEFESA DA PALESTINA
Não é possível se intimidar diante do acordo entre os sionistas e os fascistas brasileiros, muito pelo contrário, é preciso intensificar, muito mais, as mobilizações em defesa da Palestina para resistir à escalada do fascismo também no Brasil onde os representantes sionistas veem em “Israel” um modelo a ser seguido.