O jornal golpista a Folha de São Paulo, reproduzindo matéria do jornal norte-americano The New York Times, trouxe o seguinte enunciado “Mulheres de Israel lutam na linha de frente do exército de Israel pela primeira vez.”
Fosse uma piada já seria de tremendo mau gosto e ironicamente veiculada no jornal mais identitário desse país, ou seja, aquele que mais defende que se coloque pessoas na cadeia por falar coisas supostamente “racistas”, “misóginas”, “LGBTQIA+++fóbicas”, etc.
Mas não se trata de uma piada.
A matéria apresenta as mulheres que estão servindo o Estado genocida de “Israel” na Faixa de Gaza como grandes heroínas feministas, que estariam enfrentando todo tipo de adversidade para “servir ao seu país” e combater os “terroristas” palestinos e com muita competência…
Segundo uma das soldadas apresentadas na matéria, a capitã Amit Busi, “o Exército precisa de nós, então estamos aqui.”
A matéria destaca ainda o suposto progressismo das forças armadas israelenses ao permitir que mulheres sirvam ao exército na linha de frente. Entretanto, na própria matéria, é possível perceber que esse “progresso” nada mais é do que mais uma camada de cobertura identitária para o sionismo. Destaca-se em determinado ponto da matéria que:
“As mulheres estão lutando desde que as forças terrestres israelenses entraram em Gaza no final de outubro. A inclusão ajudou a fortalecer a imagem do Exército internamente após os fracassos de inteligência e militares de 7 de outubro, e em meio ao escrutínio global e do alto número de mortes de civis na campanha. Mais de 24 mil palestinos, muitos deles mulheres e crianças, foram mortos desde o início da guerra, segundo autoridades de saúde de Gaza.”
Fato é que “Israel”, não por meio de seus soldados e soldadas (que, aliás, são um fracasso já amplamente reconhecido), mas da forma mais covarde e monstruosa possível (por meio de armas químicas, muitas inclusive de uso proibido), já matou em Gaza, como revela a própria matéria, mais de 24 mil civis absolutamente desarmados e desprovidos de qualquer possibilidade de defesa, dentre os quais a maioria são mulheres e crianças.
Portanto, as mulheres que combatem pelo Estado de “Israel”, muito longe de significarem alguma coisa positiva para a luta das mulheres, são um profundo retrocesso para essa luta, uma vez que combatem para o pior dos inimigos das mulheres e de toda a humanidade, o imperialismo e seu principal representante no Oriente Médio, o sionismo.





