Perspectiva de Luta

As tarefas para a campanha salarial 2024 dos bancários

Está colocado para o movimento bancário a tarefa de se organizar para superar os obstáculos que atualmente impedem que as lutas resultem em vitórias

Este ano, depois de amargar dois anos sem campanha salarial, por conta da política de capitulação da burocracia sindical diante dos banqueiros, através dos acordos bianuais, a categoria bancária estará se preparando para ir à luta por melhores condições de salário e trabalho com a chegada da sua data base em setembro.

O calendário dos encontros e congressos já estão definidos e o mais importante deles, o congresso de todos os trabalhadores do ramo financeiro, ficou agendado para o mês de julho. 

É nesse sentido que está colocado para o movimento bancário a tarefa de se organizar para superar os obstáculos que atualmente impedem que as lutas tenham consequência, por conta da política desenvolvida principalmente pela burocracia sindical. 

Para isto, é necessário a formação de uma corrente classista de bancários, que se projete nacionalmente, estruturada sobre a base de um programa de independência de classe e que seja capaz de superar a política conciliadora e capituladora das atuais direções. Essa corrente deve travar uma  luta regular, constante, quotidiana, no sentido de organizar os bancários que realmente se colocam na luta por reais conquistas para a categoria e não apenas para negociar migalhas, como vem ocorrendo. Deve preparar conscientemente as campanhas salariais, evoluir na organização de base, dos comitês por banco e por local de trabalho, organizar os piquetes, enfim, toda a ação necessária para fortalecer e garantir a continuidade até a vitória do movimento que está por vir.

A campanha salarial dos bancários em 2024 se realizará em meio a uma intensa ofensiva dos banqueiros com a retirada de direitos e conquistas, da política de demissão em massa na categoria, assédio moral, transferências compulsórias, arrocho salarial, etc.                    

Os lucros dos bancos têm aumentado na mesma proporção que a exploração dos trabalhadores bancários. A reestruturação do setor promovida nas últimas duas décadas, junto com as fusões, privatizações, desregulamentações, a redução acentuada dos custos operacionais e o uso intensivo da informática, levou à prática de uma política de arrocho salarial agressiva pelos bancos baseada na transformação das agências em lojas de vendas e negócios, junto com as demissões de antigos funcionários, a contratação de estagiários e de ex-funcionários através de empresas terceirizadas.

Para tanto, para dar uma resposta à ofensiva reacionária dos banqueiros, é fundamental a defesa e sustentação de um programa que supere as limitações das atuais direções bancárias, em completa sintonia com as tendências de luta presentes no interior da categoria para a conquista das reivindicações fundamentais de toda a categoria bancária. 

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