Ithalo dos Santos Nascimento, um jovem trabalhador de 25 anos, foi morto por policiais após sair de uma loja de conveniência em Aracaju, Sergipe. Ithalo, que atuava como garçom e estava de folga no momento, foi abordado por um policial do Grupamento Especial Tático de Motos (Getam), que atirou contra ele. A polícia alegou que Ithalo teria feito um gesto simulando estar armado, no entanto, após perícia, constatou-se que ele portava apenas um celular e pedaços de plástico.
O caso gerou indignação entre familiares e amigos, que denunciam a versão policial, defendendo que Ithalo não representava qualquer ameaça. Segundo a família, o jovem sofria de ansiedade e depressão, mas jamais teve envolvimento com o crime. Sua morte deixou uma esposa e um filho de apenas um ano.
A Comissão de Direitos Humanos da OAB de Sergipe e outros movimentos sociais denunciaram o caso, exigindo uma investigação independente. Em solidariedade, o bar onde Ithalo trabalhava suspendeu suas atividades em sua memória.