As tropas do criminoso e genocida exército israelense anunciaram a saída do campo de refugiados de Jabalia, na Faixa de Gaza, depois de serem expulsas pelas brigadas locais. Foram três semanas de intensos bombardeios dos sionistas, que deixaram um rastro de sangue, destruição e morte.
Salta os olhos o estado de calamidade e destruição deixado pelos israelenses em Jabalia, onde praticamente quase nenhum prédio, seja residencial ou comercial, ficou de pé em função dos pesados bombardeios da força aérea sionista. As equipes de resgate encontraram mais 120 corpos no campo de refugiados de Jabalia dias após o fim da operação. Vale destacar que os ataques das forças israelenses em Gaza continuam, matando pelo menos 60 pessoas nas últimas 24 horas.
A presença das forças israelenses deixaram um cenário macabro, com a completa destruição de 50.000 unidades residenciais; a destruição por completo das instalações e infraestrutura pública, onde todos os municípios do norte de Gaza foram afetados e não podem mais prestar quaisquer serviços públicos. Trinta e cinco poços de água foram danificados para sempre, além da fome que se alastra em função do bloqueio imposto pelos militares sionistas, impedindo a chegada de assistência humanitária.
Em um cenário de tragédia, dor e sofrimento, palestinos (homens, idosos, mulheres e crianças órfãs) perambulam (com alguma esperança) pelos escombros dos prédios que ficaram de pé nos campos de refugiados em busca de algum sobrevivente, familiar, parente, resto de comida e água. O que se vê, no entanto, é só destruição e desalento.
Fica claro, portanto, que muito longe de cumprir com o que foi anunciado desde o dia 7 de outubro, vale dizer, a liquidação física do Movimento de Resistência Islâmico (Hamas), os sionistas, apoiados pelo conjunto do imperialismo mundial, nada mais estão fazendo do que exterminar a população civil indefesa, particularmente mulheres e crianças, já estando na casa das mais de 30 mil mortes contabilizadas somente para esses dois segmentos da população.
O que se vê é que nenhum dos objetivos militares planejados por “Israel” foi alcançado. O Hamas e o conjunto da Resistência Palestina não foram eliminados; ao contrário, esses se fortalecem a cada dia, juntamente com o movimento libanês Hesbolá e a resistência iemenita dos Ansar Alá, que vêm infligindo pesadas baixas às forças sionistas e norte-americanas em águas marítimas.





