Previous slide
Next slide

Coluna

Apagão de soberania?

Será que há soberania no País? Afinal de contas, o conceito de soberania, em linhas gerais, diz respeito à sua autonomia

“O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sugeriu, nesta terça-feira (15), que a distribuidora de energia Enel deveria deixar o Brasil e anunciou que já solicitou a abertura de um processo de caducidade à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), afirmando que o diálogo com a agência não tem trazido resultados satisfatórios.

‘Sem dúvida o Ministério de Minas e Energia e a Anel falharam. A Enel vem descumprindo seu contrato. Não adianta só multa, a empresa não paga a multa, vai ao Judiciário e pede a suspensão da dívida. Está claro que a empresa é incompetente, não se preparou para investimentos. Está claro que ela tem que sair daqui, tem que sair do Brasil'”, disse Tarcísio, de acordo com o jornal O Globo.

Os trechos acima, aqui republicados, versam sobre o último apagão em São Paulo.

Será que há soberania no país? Afinal de contas, o conceito de soberania, em linhas gerais, diz respeito à autonomia, ao poder político e de decisão dentro de seu respectivo território nacional, principalmente no tocante à defesa dos interesses nacionais.

Será que o serviço prestado pela concessionária Enel defende os interesses nacionais?

Nossa estrutura “nacional” é realmente controversa:

“O Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC) é uma agenda política ampla, que tem como desafio aperfeiçoar o ambiente jurídico e institucional relacionado às Organizações da Sociedade Civil (OSCs) e suas relações de parceria com o Estado.

O movimento inicial da criação da agenda do MROSC se deu em 2010, com a articulação da ‘Plataforma por um Novo Marco Regulatório para as Organizações da Sociedade Civil’, cujos membros representam diversas organizações, coletivos, redes e movimentos sociais. São entidades representativas das mais variadas frentes e segmentos, que reúnem organizações que atuam, por exemplo, na economia solidária, na promoção e defesa de direitos, no investimento social privado e responsabilidade social, e em áreas tradicionais como saúde, educação e assistência social – sejam de base comunitária, de origem religiosa ou empresarial. Esse grupo heterogêneo, aberto a adesões, reuniu-se para reivindicar normas e políticas que promovessem e protegessem seus direitos enquanto organizações da sociedade civil autônomas, que atuam na esfera pública e querem construir uma relação harmônica com os governos, além de fomentar a participação social e o acesso democrático a recursos públicos. O coletivo comprometeu-se também a zelar pelo sentido público de sua atuação, pela boa gestão e transparência.

Com quem o paulistano, o paulista, o brasileiro irá contar em momentos tão trágicos? Com grupos empresariais estrangeiros, como a Enel; com o socorro das MROSC; ou com candidatos ou gestores que não desejam estatizar os serviços de água, luz, internet, etc.?”

O texto foi ajustado para corrigir erros ortográficos e melhorar a fluidez.

* A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a opinião deste Diário

Gostou do artigo? Faça uma doação!

Rolar para cima

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Quero saber mais antes de contribuir

 

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.