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Europa

Antissemitismo, um pretexto para a repressão

Notícias sobre suposta onda de antissemitismo prepara o terreno para fechamento dos regimes

Na última quinta-feira, 11 de julho, o portal Poder 360 publicou uma matéria intitulada “Relatório da UE mostra crescimento do antissemitismo na Europa”. Segundo o artigo, a Agência dos Direitos Fundamentais (FRA, em inglês) divulgou um documento, na quinta-feira mesmo, dizendo que casos de antissemitismo cresceram cerca de 400% após a Operação Dilúvio de Al-Aqsa, quando o Hamas liderou a histórica e heroica ofensiva da resistência palestina contra a ocupação sionista.

Essa matéria aparece logo após a decisão da Meta (empresa dona do Facebook, Instagram e Whatsapp) de censurar o uso da palavra sionismo em suas redes sociais, medida implementada a partir da última terça-feira (9).

A justificativa de defender a população judaica e lutar contra o antissemitismo é apenas e tão somente uma cobertura para a preparação de uma campanha de caça às bruxas contra todos os que defendem os palestinos em sua luta de libertação nacional.

O relatório da FRA foi baseado em um questionário online e utiliza informações de entidades judaicas. Teriam sido entrevistados 8 mil judeus de 13 países da União Europeia para coletar os dados. Esse relatório nada mais é do que um ingrediente na campanha que vem sendo organizada desde o início da derrota do estado de “Israel” no dia 7 de outubro e que dá sinais de se intensificar.

Conforme as organizações da resistência palestina obtém vitória atrás de vitória contra o Estado de “Israel” e este apenas consegue assassinar civis desarmados e destruir a infraestrutura palestina, o apoio à resistência aumenta e se consolida em todo o mundo. Como disse o Aiatolá Khamenei, do Irã, os estudantes dos EUA que foram violentamente reprimidos por defender a Palestina também fazem parte do eixo da resistência. Com esse critério, todos os povos do mundo que se levantam contra a entidade sionista e apoiam a resistência palestina se somam ao Hesbolá do Líbano, o Ansarallah do Iêmen, os grupos da resistência iraquiana, entre outros, que estão lutando de armas na mão para derrotar o imperialismo e seu capacho no Oriente Médio chamado “Israel”.

É por esse motivo que a imprensa pró-imperialista ou imperialista de fato, as supostas agências de direitos humanos e os governos dos países imperialistas, chamados de democratas, se preocupam em fazer uma campanha contra o antissemitismo. Quem está sendo assassinado aos milhares não são os judeus, mas os palestinos, e essas entidades se colocam em defesa desses assassinatos.

No entanto, para apoiar essa atrocidade, o imperialismo precisa combater a crescente e fortalecida resistência a essa política em todos os lugares. A tendência é que a censura e a perseguição judicial se aprofunde ainda mais contra essa resistência. Como este Diário já discutiu em outras edições, a política de censura do imperialismo é uma política de preparação para uma guerra. As medidas relativamente pacíficas que o imperialismo esteve utilizando na etapa anterior da luta política se esgotaram completamente.

É nesse marco que a suposta luta contra o antissemitismo se insere. Os palestinos estão levando adiante uma luta em nome de todos os povos oprimidos do mundo contra o imperialismo, e estão sendo vitoriosos. Diante das constantes derrotas militares dos países imperialistas nos últimos anos e do crescente repúdio de sua política entre todos os povos do mundo, inclusive de seus próprios países, resta apelar para uma campanha moral, na tentativa de constranger os mais incautos a não defenderem essa luta.

Porém, com a desmoralização desses Estados, a campanha moral tende a não ser bem sucedida e servirá apenas como cobertura para uma política abertamente repressiva e violenta.

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