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São Paulo

Análise Política destacou censura e avanço do sionismo contra PCO

A censura nas comunicações serve como uma proteção para que o imperialismo espalhe mentiras e esconda a verdade da população mundial

Tradicionalmente aos sábados, vai ao ar na COTV  a Análise Política da Semana, o mais tradicional debate político da esquerda brasileira, apresentada pelo presidente nacional do Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta. Trazendo os acontecimentos políticos do Brasil e do mundo sob uma perspectiva marxista, Pimenta iniciou sua exposição inicial com informes sobre o avanço da censura, como tem sido praxe há alguns meses, desde que o ataque do imperialismo às liberdades democráticas e em especial a liberdade de expressão, se consolidaram. O presidente do PCO destacou, logo no começo, a situação do jovem dirigente do Partido, Francisco Weiss, convocado para depor na Polícia Federal, em um dos processos movidos pela CONIB e pela Frente Democrática pelos Direitos Humanos, outra organização sionista, as acusações são de apologia ao terrorismo e pelo crime de racismo. 

“Essas leis são leis de censura?” afirmou Pimenta, uma vez que há a dúvida entre muitas pessoas sob os disfarces usados pela ditadura burguesa para impor um regime cada vez mais repressivo. “É uma lei de censura e nós temos que deixar absolutamente claro que há várias leis que elas são uma censura camuflada,” continua.

Torna-se cada vez mais perceptível a armadilha da política identitária que sob o véu da defesa dos oprimidos, como a população negra, configura-se um instrumento para a defesa do sionismo. “Ninguém defende o negro no Brasil, ninguém defende o negro de ser morto na periferia pela polícia militar de maneira absolutamente industrial”, aponta o dirigente da agremiação de esquerda, lembrando a contradição entre o que apregoam os identitários e o que efetivamente fazem.

“Para nós, PCO, marxistas, trotskistas, as liberdades democráticas reais, liberdade de associação, liberdade de expressão, liberdade de manifestação e outras, principalmente as liberdades políticas, são o meio fundamental de autodefesa da classe trabalhadora, dos explorados, dos oprimidos de todos os países, inclusive do Brasil, da burguesia” destacou Pimenta, abordando o problema da censura e criticando o fato deste expediente característico de ditaduras ser apoiado também por parte da esquerda.

O destaque da análise dessa semana foi sobre a situação do imperialismo em meio às derrotas que vem sofrendo nas mãos do. Eixo da Resistência, o conjunto de nações atrasadas e forças políticas dedicadas a combater a ditadura dos monopólios: “o imperialismo precisa recuperar o seu domínio político sobre o mundo”, diz Pimenta, acrescentando que “é possível recuperar [o controle da situação mundial] com a Rússia sendo o que é hoje, com a China, com o Irã sendo o que é hoje? Não.” “Por aí”, conclui Pimenta, “nós podemos medir o nível de desagregação do imperialismo”.

Dessa maneira vemos que o caminho do imperialismo é inevitável para seu fim, as guerras é o meio pelo qual o imperialismo pretende conquistar de volta seu poder sobre o mundo. A censura nas comunicações serve como uma proteção para o imperialismo para que se espalhe mentiras e esconda a verdade da população mundial. “Para o imperialismo fazer isso ele precisa baixar um véu que não permita você ver o que está acontecendo nas frentes de batalha.” explicou o companheiro.

“Esse negocio da censura a internet em última instância é a guerra… é uma tentativa de censura no mais alto grau que a humanidade já viu até hoje” , “namorar com a censura é uma política reacionária ao extremo” Alertou Rui sobre o apoio a censura.

Um destaque nesta semana da política nacional foi o julgamento de Sérgio Moro, que escancarou a farsa da luta política através dos tribunais, “são tribunais políticos e como são tribunais políticos, eles obviamente fazem muitas manobras, para convencer as pessoas que eles estão cumprindo um papel positivo e existe gente que é capaz de se iludir com qualquer coisa no mundo, que acredita que mesmo que o objetivo do cidadão, vamos supor, é a luta contra o fascismo”

Tratando também da morte do presidente iraniano Ebrahim Raisi, o dirigente do PCO destaca como a imprensa burguesa tratou o ocorrido, com a mesma forma dispensada aos palestinos, com calúnias e ataques. Pouco se importaram se Raisi era um chefe de Estado e com as formalidades normalmente observadas em lideranças políticas. Outro indicativo de que o imperialismo se prepara para uma situação de guerra total.

O PCO também foi vítima de calúnias devido ao apoio ao Irã, houve charge na Folha de São Paulo ironizando o fato e acusações como por se tratar de um partido comunista, não deveria defender o governo “teocrático” do Irã. “ O problema aqui logicamente é político, eu não preciso ser muçulmano para defender o Irã na luta contra o imperialismo”, argumentou o dirigente do PCO.

Para conferir na íntegra a Análise Política da Semana, acesse:

https://www.youtube.com/watch?v=nXRcuDg1jcI 

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