Nessa quinta-feira (1º), a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP) voltou de seu recesso de fim de ano e, com isso, pode aprovar mais um ataque contra a juventude paulista.
De acordo com a imprensa burguesa, o governo de São Paulo está elaborando um projeto de lei que prevê a criação de um programa estadual para escolas militares, algo prometido por Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador do estado, em julho de 2023.
Hoje em dia, só existe uma escola desse tipo em funcionamento, que fica na cidade do Guarujá. A nova medida, entretanto, abrangeria escolas públicas estaduais e municipais do ensino fundamental, médio e educação profissional para expandir este número.
Ainda segundo a imprensa, Renato Feder, secretário de Educação de São Paulo, seria o responsável pela “coordenação estratégica e implementação do programa”. Enquanto os professores ficariam responsáveis pela parte pedagógica, os militares atuariam como monitores para reprimir os alunos.
Ao G1, a Secretaria Estadual da Educação afirmou que “trabalha para viabilizar um novo programa de escolas cívico-militares no Estado, após a decisão do MEC de encerrar a iniciativa”. “As medidas legais e operacionais do projeto estão em desenvolvimento pelas respectivas áreas técnicas do governo”, afirmou a nota.