Na sexta-feira (12), o chanceler da Alemanha, Olaf Sholz, afirmou “a estabilização do Máli e de toda a região diante das ameaças terroristas continua sendo uma tarefa crucial”. A declaração aconteceu na ocasião da retirada das forças armadas alemães do Máli com o término da Missão de Estabilização Integrada Multidimensional das Nações Unidas (MINUSMA) e do trabalho da Missão de Treinamento da União Europeia (EUTM) no país.
A missão da MINUSMA, que contava com cerca de 11.600 tropas e 1.500 policiais no país, começou em 2013 depois que insurgências eclodiram no norte do Mali no ano anterior. As tropas da MINUSMA se retiraram do Mali até 31 de dezembro de 2023, enquanto a saída das tropas alemãs foi concluída em 15 de dezembro.
O Malí, junto ao Níger e ao Burquina Fasso, compõe a Aliança dos Estados do Sael, um grupo de países nacionalistas na região que está expulsando as tropas estrangeira de seu território. Sholz, assim, demonstra qual a política do imperialismo. Usar a justificativa do terrorismo para manter uma ocupação militar.