Nesta semana, Rafael Grossi, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), participou de uma audiência pública sobre o futuro da energia nuclear no Brasil e no mundo no Congresso Nacional. Na ocasião, ele afirmou que o desenvolvimento da energia nuclear deve ser acelerado.
“É um consenso global: a nuclear tem que ser acelerada paralelamente às renováveis. A tendência é de alta diante de novas tecnologias, como a de pequenas usinas [SMR, na sigla em inglês] e de sinalizações positivas vindas dos Estados Unidos e da Europa”, disse Grossi.
A declaração do diretor-gera da agência imperialista é feita em um momento em que as grandes potências desenvolvem cada vez mais suas capacidades nucleares, principalmente no que diz respeito ao aspecto bélico.
No dia 7 de junho, por exemplo, o exército dos Estados Unidos anunciou que realizou dois testes de mísseis balísticos intercontinentais (ICBMs) de capacidade nuclear nos três últimos dias antes da declaração.
Os países oprimidos, percebendo essa mobilização por parte dos países imperialista, também já começam a se mexer. Em maio, a Rússia começou uma série de exercícios nucleares táticos em um de seus distritos militares em resposta à escalada da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no conflito na Ucrânia.