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República Islâmica do Irã

Aiatolá Khamenei declara que a “paciência estratégica acabou”

Líder Supremo fez discurso diante de dezenas de milhares em Teerã, durante homenagem ao líder do Hesbolá

Neste dia 04 de outubro de 2024, em Teerã, a Oração de Sexta-Feira (4) foi liderada por Ali Khaminei, Líder Supremo do Irã. Dezenas de milhares de pessoas estiveram presentes no salão de orações Imam Khomeini e no exterior do local para a cerimônia em memória do líder do Hesbolá, Hassan Nasralá.

É a primeira vez que a oração é realizada pelo líder iraniano desde o martírio de Qassem Soleimani comandante da Força Quds, da Guarda Revolucionária Iraniana, e arquiteto do Eixo da Resistência. O que demonstra a importância de Nasseralá para a luta contra o sionismo e o imperialismo.

Em um memorial que foi um ato político antissionista e aintiimperialista, Khamenei declarou que a “paciência estratégica do Irã acabou”, destacando que “as ações de ‘israel’ intensificaram a raiva do Eixo da Resistência e reforçaram sua determinação”. Segundo o líder iraniano, “Cada nação tem o direito de defender a sua soberania, unidade e terra contra ocupantes e usurpadores. O povo palestino tem todo o direito de se opor a estes ocupantes.”

Na última terça-feira (1º), o Irã realizou a Operação Promessa Cumprida 2, em retaliação pela morte dos líderes do Hamas, do Hesbolá e de comandante da Guarda Revolucionária do Irã, e em apoio ao povo palestino e libanês e suas organizações de resistência. Khamenei destacou que “aqueles que ajudam o povo palestino estão a cumprir o seu dever religioso e ninguém pode objectar à razão pela qual defendem Gaza”.

Sobre a referida operação, o chefe de estado iraniano disse que “o trabalho brilhante de nossas forças armadas foi completamente legal e legítimo”, ressaltando que “o que nossas forças armadas fizeram foi a menor punição para o regime sionista usurpador sobre os crimes espantosos desse regime lobo e cão raivoso dos EUA“.

No de 7 de outubro de 2024 completa-se um ano da revolucionária Operação Dilúvio de al-Aqsa, da Resistência Palestina, lidera pelo Hamas. O líder iraniano deixou claro que a ação militar foi “justa e um ato legítimo do povo palestino”, afirmando ainda que “a nação palestina tem o direito de se opor aos agressores, e nenhum tribunal tem o direito de protestar contra a nação palestina por se opor ao inimigo usurpador da Palestina”.

Sobre o líder do Hesbolá, Nasseralá, a quem o memorial foi dedicado, Khamenei saudou o líder martirizado como “o porta-estandarte da resistência” e “defensor dos oprimidos”.

Além disto, o aiatolá exortou os países muçulmanos a se unificarem e “fortificarem a rede de defesa do Afeganistão ao Iêmen, do Irã a Gaza e ao Líbano”, pois esses países possuem um inimigo em comum: “Israel”: “o inimigo da nação iraniana é o mesmo inimigo da nação palestina, da nação libanesa, da nação iraquiana, da nação egípcia, da nação síria e da nação iemenita. O inimigo é um só“.

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