Amplia-se em todo o mundo, a adesão cada vez maior de países que se recusam a estabelecer qualquer tipo de relação com o Estado sionista-genocida de “Israel”, seja de que natureza for, em razão da postura criminosa do governo de Netaniahu, que desde o dia 07 de outubro, desencadeou uma operação militar criminosa e assassina, não contra os “terroristas” do Hamas, mas contra toda a população civil indefesa de Gaza e da Cisjordânia, vitimando, particularmente, mulheres, crianças e idosos, além de bombardear incessantemente toda a infraestrutura residencial, comercial e de serviços da região, hospitais, escolas, universidades, creches, asilos, organizações humanitárias, imprensa, etc.
Como parte das ações de isolamento e boicote à “Israel” em razão de seus feitos criminosos e genocidas, o governo da Noruega, no último dia 07 fez um apelo a empresas do país para que evitem comércio e negócios que contribuam com a manutenção dos assentamentos ilegais israelenses nos territórios palestinos ocupados.
“Por anos, fomos claros de que a política de assentamentos na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental viola a lei internacional, incluindo a lei humanitária e de direitos humanos”, alertou em nota o ministro de Relações Exteriores da Noruega, Espen Barth Eide. O chanceler ainda acrescentou que as empresas nacionais devem estar cientes de que “por meio de atividades econômicas e financeiras nos assentamentos, violam o direito internacional e se põem em risco de colaborar com abusos humanitários e de direitos humanos”.
O fato é que muito embora os apelos verbais e os discursos veementes em favor de um cessar-fogo e pela suspensão das múltiplas outras violações que os sionistas cometem contra os palestinos, em desafio e desacato aberto às resoluções internacionais, tenham a sua validade no sentido de denunciar ao mundo os crimes e as atrocidades que os israelenses vêm perpetrando contra o povo palestino e à comunidade árabe de uma forma geral; essas ações não vão além de palavras (por mais importantes que sejam), incapazes de forçar o regime criminoso sionista a cessar com a carnificina que vem sendo perpetrada em Gaza.
Lembremos que o lobby sionista é muito poderoso, movimentando muito dinheiro e outros recursos, contando ainda com o apoio de importantes países imperialistas (Estados Unidos, França, Inglaterra, Alemanha, ‘somente para citar alguns’).
A revolução palestina já é uma realidade inevitável e isso os próprios israelenses e o imperialismo tem consciência. Quanto antes a vitória definitiva ocorrer, além de centenas de milhares de vidas que irão ser poupadas, o processo revolucionário na região contagiar outros povos e nações que há décadas desejam se libertar/emancipar do jugo imperialista, o que certamente abrirá uma nova etapa na luta vitoriosa das massas populares contra a dominação e a exploração do grande capital imperialista.