A invasão da Síria e a derrubada de seu governo soberano são exemplos claros de como o imperialismo e o sionismo operam em conjunto para silenciar vozes dissidentes e manipular a opinião pública. Em um esforço coordenado por líderes imperialistas, como Biden, Macron e seus aliados, exércitos de mercenários foram organizados para atacar a resistência síria. Esses grupos, frequentemente associados ao terrorismo, são apresentados pela imprensa internacional como heróis ou defensores da liberdade, enquanto realizam uma guerra brutal contra a soberania síria.
Um caso emblemático é o de Abu Mohammed al-Jolani, líder de um grupo islamista associado à Al-Qaeda. Apesar de sua atuação como mercenário, ele foi retratado como moderado e transformado em uma figura quase celebrada pela imprensa burguesa. Essa falsificação mascara o verdadeiro propósito dessas ações: desestabilizar países que se opõem ao genocídio palestino e à dominação imperialista, como a Síria, que é aliada do Hesbolá na resistência ao sionismo.
O objetivo central dessas campanhas é claro: enfraquecer a resistência ao imperialismo, derrubar governos que não se alinham aos interesses dos invasores e instalar regimes pró-imperialistas. O apoio da imprensa internacional a essas operações é uma peça fundamental dessa estratégia. A censura e a manipulação de informações não apenas justificam os ataques, mas também promovem uma versão dos fatos que desmobiliza a solidariedade internacional com os povos atacados.
Essa dinâmica é particularmente evidente na forma como conflitos são abordados pela imprensa imperialista. No caso da Ucrânia, a Rússia é retratada como agressora, enquanto invasões promovidas por mercenários na Síria são descritas como lutas legítimas. Essa contradição expõe que a questão não é a soberania nacional, mas a conveniência política para o imperialismo.
As plataformas digitais também desempenham um papel central nesse cenário. Redes sociais controladas por empresas ocidentais, como Facebook e Instagram, censuram informações que contrariam a versão oficial dos imperialistas. Sob o pretexto de combater o “discurso de ódio”, restringem a circulação de notícias que denunciam crimes na Palestina, Síria e outros locais que resistem à dominação imperialista.
A censura vai além das redes sociais. Meios de comunicação independentes, como RT e Sputnik, foram proibidos nos Estados Unidos e na União Europeia, deixando a imprensa tradicional burguesa como a única fonte de informação sobre esses conflitos. Isso revela o motivo real por trás da censura global: controlar a narrativa para justificar ações criminosas e desviar a atenção das verdadeiras intenções do imperialismo.
Essa manipulação não se limita à Síria. Campanhas semelhantes foram realizadas na Palestina, em Taiuã e na Ucrânia, sempre com o objetivo de moldar a opinião pública em favor dos interesses imperialistas. A censura é, assim, utilizada como uma arma de guerra, uma ferramenta para silenciar qualquer oposição e legitimar a destruição de nações inteiras.
Diante disso, é fundamental que as forças de esquerda e os movimentos populares rejeitem todas as formas de censura e manipulação da informação. A liberdade de expressão não é apenas um direito; é uma arma essencial na luta contra o imperialismo e o sionismo, que utilizam a censura como preparação para conflitos ainda maiores. Combater essa censura significa lutar contra os piores inimigos da humanidade e suas guerras de destruição e dominação.