Um gabinete composto por 12 sionistas, encabeçado pelo polonês David Ben Gurion, formou, em 1949, o primeiro governo da ocupação israelense na Palestina.
O partido trabalhista de Ben Gurion, o “Mapai” tratou de manter as aparências democráticas que cumpria a função de esconder do resto do mundo o verdadeiro genocídio que já estava em curso na Palestina.
Entretanto, na realidade, além do próprio Mapai que para além das aparências nunca foi um partido de pessoas minimamente democráticas, mas sim de sanguinários como David Ben Gurion que supervisionou de perto todo o processo de limpeza étnica colocado em marcha pelos sionistas na Palestina, o governo já era composto, desde a sua formação, por partidos que em pouco tempo viriam a tornar se partidos assumidamente nazistas.
Um desses partidos foi o Partido Sefarditas e Comunidades Orientais. Esse partido, por meio de uma coligação com o Mapai, participou tanto do governo provisório quanto do primeiro governo formado em março de 1949 e foi representado no gabinete de formação desse segundo por Moshe Ben Ami, Eliyahu Eliashar, Avraham Elmalih e Bechtor-Shalom Sheetrit que foi nomeado ministro da polícia.
A partir de 1951, o Partido Sefarditas e Comunidades Orientais com resultados eleitorais pouco satisfatórios, veio a se fundir com o Partido Sionista Gerais.
Mais tarde o partido Sionistas Gerais viria então a se transformar, por meio da aglutinação com o Partido Progressista, no Partido Liberal que pouco depois, por meio da aglutinação com partidos como o Herut, adepto do chamado “sionismo revisionista”, que nada mais é do que o sionismo abertamente fascista, daria origem ao Likud, partido do atual primeiro-ministro genocida de “Israel”, Benjamin Netaniahu.
A ocupação israelense na Palestina, vulgo “Israel” se estabeleceu naquela região lançando mão de um verdadeiro genocídio do povo palestino e por meio de um povoamento profundamente artificial.
Desde a formação desse enclave na Palestina, o massacre do povo palestinos vem sendo levado adiante pelas mãos tanto de partidos ditos “democráticos” como o Mapai quanto de partidos abertamente fascistas como o Herut que mais tarde viria a se tornar o Likud.