Por quê estou vendo anúncios no DCO?

Dia de Hoje na História

7/6/1755: criada a Companhia de Comércio do Grão-Pará e Maranhão

A Companhia Geral, criada no período de Marquês de Pombal, foi fundamental para a prosperidade das regiões do Grão Pará e Maranhão

A Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão foi criada em 7 de junho de 1755 pelo então secretário de estado do Reino, Marquês de Pombal, com a finalidade de suprir a demanda de mão de obra nas regiões diante da proibição da escravidão dos índios.

A Companhia nasceu a partir de uma petição que foi enviada pela Câmara Municipal de São Luís do Maranhão para o governador e capitão-general da região, Francisco Xavier de Mendonça Furtado, na qual se pedia a autorização para a criação da companhia que deveria ser autorizada a, dentre outras coisas, explorar, com exclusividade, o comércio de importação de escravos africanos.

Com o aval do governador e demais cidadãos influentes da região, a petição foi encaminhada para ser aprovada por Marquês de Pombal.

Com a criação da Companhia Geral, seriam criadas as condições para vender escravos em grande quantidade nas capitanias do Grão-Pará e Maranhão e estimular o desenvolvimento da agricultura e do comércio.

Além do monopólio do comércio de escravos, a Companhia Geral recebeu diversos outros privilégios, dentre os quais o transporte naval de outras mercadorias para o Grão-Pará e Maranhão, reconhecimento aos seus funcionários pelos monarcas portugueses, prioridade nas alfândegas e foro especial para suas causas.

Desde a sua criação, a Companhia Geral de Comércio monopolizou todo o comércio feito com o Grão-Pará e o Maranhão, dispondo, para isso, de uma extensa frota naval que incluía até mesmo navios de guerra.

Esse monopólio contribuiu para organizar o crescimento da cultura do arroz e do algodão em ambas as regiões, o que fez com que o Maranhão se tornasse um dos mais prósperos centros da colônia, em especial pelo comércio de algodão, que cresceu extraordinariamente a partir de 1760.

Os privilégios da Companhia Geral atraíram críticas por parte de outras companhias que, até então, atuavam nas regiões, como a Companhia de Jesus, levando a que o governador-geral francisco Xavier recebesse ordens da Coroa Portuguesa para não admitir críticas à Companhia Geral que fossem estimuladas por interesses pessoais, devendo os envolvidos serem sumariamente sujeitos à punição.

Em 1780, a Rainha Maria I de Portugal extinguiu o monopólio da Companhia Geral de Comércio como parte de uma campanha feita contra a política de estatização do Marquês de Pombal.

Para saber mais sobre a história da Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão, participe do curso Brasil: 500 anos de História da Universidade Marxista. Para mais informações, ligue para: (11) 97959-5355.

Gostou do artigo? Faça uma doação!

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Quero saber mais antes de contribuir

 

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.