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Capoeira

5/2/1974: 50 anos da morte do Mestre Bimba

Mestre Bimba é lembrado como uma figura importante na evolução, preservação e reconhecimento da capoeira como parte da cultura brasileira

Hoje, 2 de fevereiro de 2024, celebramos o 50º aniversário da morte de Manuel dos Reis Machado, conhecido como Mestre Bimba, mestre de capoeira brasileiro nascido em Salvador em 23 de novembro de 1900. Figura central no desenvolvimento e popularização da capoeira como uma forma de arte marcial, sua história se confunde com a evolução da capoeira como luta e dança.

Genuinamente brasileira, a capoeira é uma forma de expressão cultural que combina elementos de dança, música e luta, ligada ao desenvolvimento cultural brasileiro. Durante o período colonial, os escravos trouxeram ao Brasil formas de luta e dança, que foram ao longo das décadas adaptadas e transformadas. A prática da capoeira foi proibida devido ao seu potencial de resistência física por parte dos escravos, e como forma de repressão a essa força de trabalho. Por isso, foi muitas vezes disfarçada como dança para evitar sua proibição.

Com a abolição da escravidão em 1888, muitos praticantes de capoeira foram libertos e foram para as cidades. A capoeira, a partir de então praticada de maneira mais visível, ganhou características urbanas e começou a se desenvolver em diferentes estilos.

Mestre Bimba nasceu e se interessou pela capoeira desde a infância. Já nos anos 1930, já praticante, desenvolveu o estilo de capoeira muito conhecido atualmente, a “Capoeira Regional”. Ele procurou sistematizar a prática, incorporando movimentos de outros estilos de luta e enfatizando a eficiência e a disciplina.

Em 1932, fundou a primeira academia dedicada à capoeira, chamada “Centro de Cultura Física e Capoeira Regional”. Sua abordagem inovadora e suas apresentações contribuíram para a popularização da capoeira em diferentes partes do mundo. Ao viajar pelo Brasil e internacionalmente, contribuiu para promover a sua arte com demonstrações de capoeira. A iniciativa foi fundamental para tirar a capoeira da ilegalidade, pois, até então, ainda era considerada uma prática proibida. Em 1953, o presidente Getúlio Vargas reconheceu oficialmente a Capoeira Regional como uma modalidade esportiva.

O legado de Bimba continua com os seus alunos, que, por sua vez, se tornaram mestres e difundiram a Capoeira Regional e outros estilos derivados.

Mestre Bimba é lembrado como uma figura importante na evolução, preservação e reconhecimento da capoeira como parte da cultura brasileira. Sua contribuição para a preservação e promoção da capoeira é amplamente reconhecida e celebrada dentro e fora do Brasil, e foi crucial para transformar a capoeira em uma forma respeitada de expressão cultural e esportiva.

Hoje, a capoeira é uma arte praticada principalmente entre os trabalhadores e é parte essencial da identidade cultural do povo brasileiro.

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