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Música brasileira

28/2/1935: morre Chiquinha Gonzaga

Chiquinha Gonzaga foi uma mulher importante tanto na arte, quanto na política

Francisca Edwiges Neves Gonzaga, ou simplesmente Chiquinha Gonzaga (Rio de Janeiro, 17 de outubro de 1847- Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 1935), foi uma grande artista da cultura popular.

Filha adotiva de um militar de carreira, que a assumiu como filha após casar-se com a sua mãe, Rosa Maria de Lima, Chiquinha aprendeu desde cedo a tocar piano e esta tornou-se a sua grande paixão.

Responsável pela criação da primeira marchinha de carnaval e uma das mais famosas de todos os tempos, a marchinha “Ó abre alas”, composta em 1899, Chiquinha realmente abriu alas para a música popular passar.

Chiquinha Gonzaga foi também, como mulher, uma pioneira a exercer o papel de regente de orquestra popular no Brasil, iniciando a sua carreira como compositora de polcas.

E foi como regente que Chiquinha contribuiu para popularizar a música erudita. Em uma época marcada pelo tango, a polca e a valsa, Chiquinha foi responsável pela introdução na música erudita de uma ampla diversidade musical encontrada na música da classe operária.

Com 16 anos de idade, seguindo a tradição da época, casou-se com o pretendente escolhido pelo seu pai. O casamento não deu certo e Chiquinha separou-se, motivo pelo qual passou a ser renegada pelo pai.

Expulsa de casa, Chiquinha abrigou-se na noite do Rio de Janeiro, onde pôde desenvolver ainda mais os seus dotes musicais.

A partir da sua inserção na boêmia carioca, Chiquinha compôs partituras para peças teatrais, operetas e revistas, e um total de cerca de 80 partituras para o teatro musical, além de mais de duas mil peças menores.

Vivendo em uma época em que a campanha pela abolição da escravidão ganhava cada vez mais força, Chiquinha envolveu-se de forma bastante ativa nessa luta, mesmo que sua família fosse parte dos senhores de escravos, chegando a utilizar o dinheiro obtido com a venda de suas partituras para comprar a alforria de alguns escravos além de contribuir por meio da agitação e propaganda e principalmente utilizando a sua notoriedade para dar visibilidade à causa abolicionista.

Chiquinha Gonzaga é considerada uma das maiores personalidades femininas da história da música brasileira. Em pleno Rio de Janeiro do Segundo Reinado, foi educada para tornar-se uma sinhazinha da corte, mas acabou como uma grande artista.

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