A Iugoslávia, após a década de 1990, virou uma espécia de história esquecida, apesar de ser o verdadeiro país da região. Mas houve uma luta gigantesca para unificá-la e a OTAN precisou usar uma violência monstruosa para dividi-la. Ela nasceu logo após a Primeira Guerra Mundial como uma vitória do nacionalismo. Se tornou socialista com a Revolução Iugoslava durante a Segunda Guerra Mundial. E sua decadência aconteceu na década de 1980.
Com a queda da União Soviética em 1991 se iniciou a desintegração da República Socialista Federativa da Iugoslávia. Já no ano de 1992 ela se tornou a República Federativa da Iugoslávia, no dia 27 de abril. Mas mesmo antes disso, em março de 1991, já havia começado uma guerra civil financiada pelo imperialismo. Uma guerra civil estourou tanto na Eslovênia quanto na Croácia, esta surtou até 1995.
A União Europeia, ou seja, o imperialismo, interviu diretamente no confronto desde o princípio. Já em 1991 aconteceu a Conferência Internacional sobre a Iugoslávia. Ela começou sendo uma conferência plurianual com interrupções, sendo chamada de Conferência de Haia ou Conferência Haia-Bruxelas.
Em Haia, em 18 de outubro de 1991, o então presidente da conferência, Peter Carrington, propôs que todas as repúblicas iugoslavas ganhassem a independência sem alterar as fronteiras da república, mas o presidente da Sérvia, Slobodan Milošević, recusou a proposta. A Sérvia sempre foi o principal país que compunha a Iugoslávia e principal foco do nacionalismo iugoslavo.
Após o início do reconhecimento da independência da Eslovênia e da Croácia em janeiro de 1992, o governo da Sérvia convidou os primeiros-ministros do Montenegro, da Macedônia e da Bósnia e Herzegovina para discutir a continuação da existência da Iugoslávia. Mos o imperialismo, que já havia iniciado o processo de balcanização, não iria parar.
No dia 27 de abril de 1992, em Belgrado, os restantes membros do Conselho Federal da Assembleia da RSFI, que incluía deputados da Sérvia e Montenegro, proclamaram a Constituição da República Federal da Iugoslávia.
O imperialismo não aceitou e continuou seu ataque na antiga Iugoslávia. A situação se tornou tão violenta que a OTAN entrou no jogo e bombardeou cidades inteiras, como Sarajevo. No fim, após separara um país em 6 (Sérvia, Bósnia, Croácia, Eslovênia, Macedônia e Montenegro), o imperialismo ainda ocupou o sul da Sérvia por meio da OTAN e criou o Cossovo, uma ocupação militar permanente da Sérvia.