Graça Aranha, cujo nome completo é José Pereira da Graça Aranha, nasceu em São Luís, Maranhão, Brasil, em 1868, e faleceu em 1931, no dia 26 de janeiro, há exatos 93 anos. Foi um escritor, diplomata e político brasileiro, desempenhando um papel importantíssimo na literatura e na cultura brasileira do início do século XX.
Formado em Direito pela Faculdade de Recife, Graça Aranha iniciou sua carreira como advogado, mas sua verdadeira paixão sempre foi a literatura. Em 1893, ele participou da fundação da Academia Brasileira de Letras, tornando-se o primeiro ocupante da cadeira nº 38. Seu envolvimento com o movimento simbolista e a participação no pré-modernismo influenciaram significativamente sua produção literária.
Sua obra mais conhecida é o romance Canaã (1902). O livro aborda temas como a imigração, o conflito cultural e a busca por uma nova identidade nacional. A obra provocou polêmica na época.
Além de sua carreira literária, Graça Aranha também teve uma destacada carreira diplomática. Serviu como diplomata em diversos países, representando o Brasil em postos importantes. Ele também foi um crítico literário influente.
Sua participação ativa na vida cultural e intelectual do Brasil o tornou uma figura central no movimento modernista, contribuindo para a formação da identidade literária e cultural do País.
Graça Aranha era uma figura do pré-modernismo, uma pessoa mais velha que os modernistas e que tem contato com as vanguardas da época. Sua participação na Semana de Arte Moderna de 22, enquanto escritor já consagrado, é importante para consolidar o movimento Modernista. Afinal, enquanto a maioria dos escritores “famosos” ficaram contra a Semana de 22, Aranha, já respeitado dentre os críticos, apoia o movimento.