Em 20 de fevereiro de 1909, há 115 anos, foi publicado o Manifesto Futurista no jornal francês Le Figaro. Escrito pelo poeta italiano Filippo Tommaso Marinetti o Manifesto Futurista é um documento fundamental no movimento artístico conhecido como Futurismo, que emergiu no início do século XX na Itália.
O manifesto defendia a destruição das antigas formas de arte e cultura, declarando uma ruptura radical com o passado e uma celebração da velocidade, máquinas e industrialização.
O Futurismo se manifestou através de várias formas de arte, incluindo pintura, escultura, literatura, música, arquitetura, teatro e cinema. Os artistas futuristas buscavam capturar o dinamismo da vida moderna, representando movimento, energia e mudança em suas obras. O Futurismo se tornou um movimento internacional, espalhando-se pela Europa e além.
Sobre este movimento, Trótski, em seu livro O Futurismo, publicado em setembro de 1922, afirmou que:
“O futurismo é um fenômeno europeu e desperta interesse porque, entre outras razões, não se fechou, ao contrário do que afirma a escola formal russa, nos limites da arte, mas, desde o início, se ligou aos acontecimentos políticos e sociais, sobretudo na Itália. O futurismo reflete, na arte, o período histórico, que começou em meados dos anos 1890 e acabou na Guerra Mundial. A sociedade capitalista conheceu dois decênios de ascensão econômica sem precedente, que derrubou velhos conceitos de riqueza e de poder, elaborou novos padrões, novos critérios do possível e do impossível, e impulsionou o povo a novos atos ousados.”