O 1º de Maio ocorre em um momento de importantes lutas dos trabalhadores e demais explorados dos países oprimidos que estão aprofundando ainda mais a brutal e histórica crise do capitalismo, incapaz de sequer garantir trabalho e sustento aos seus “escravos modernos”, a classe trabalhadora de todo o mundo.
Mais do que nunca, a classe trabalhadora deve celebrar seus mártires que deram a vida pela conquista dos seus direitos no passado e a luta heroica da Resistência Palestina e dos povos árabes que, há mais de 200 dias, vêm enfrentando e derrotando as forças reacionárias e nazistas do governo sionista de “Israel”, súdito do imperialismo norte-americano e seus consorciados. Uma luta que avançou também no último período nas derrotas dos EUA no Afeganistão, na Síria, na Ucrânia, nos países africanos que enfrentam o neocolonialismo etc.
No Brasil, diante do avanço da crise e na defesa dos seus mesquinhos interesses, os banqueiros e outros monopólios abutres impõem um enorme cerco ao governo Lula, impondo a entrega das riquezas nacionais, a cassação dos direitos democráticos (como a liberdade de expressão), mantendo a expropriação dos salários, o roubo das terras, ameaçando a maioria do povo com mais fome, miséria e desemprego.
Os trabalhadores e suas organizações não têm outra saída que não seja intensificar sua organização independente da burguesia golpista e sua mobilização contra a direita e por suas reivindicações fundamentais diante da crise, como ocorre na greve dos servidores das universidades e institutos federais, contra a política neoliberal de cortar dos trabalhadores e dos serviços públicos para satisfazer os vorazes apetites dos banqueiros e grandes monopólios.
Nós, da Corrente Sindical Nacional Causa Operária, formada por militantes e simpatizantes do PCO, chamamos a mobilizar neste 1º de Maio, Dia Internacional de Luta da Classe Trabalhadora, se somando à luta da classe trabalhadora de todo o mundo, indicando o caminho das ruas para enfrentar e derrotar toda a direita e conquistar:
- Aumento emergencial do salário-mínimo e reposição de 100% das perdas salariais;
- Reestatização da Eletrobrás e da Petrobrás (100% estatal); nacionalização do petróleo e de toda a riqueza mineral;
- Revogação de todas as “reformas” contra o povo dos governos Temer e Bolsonaro(“revogaço”);
- Reforma Agrária: terra para quem nela trabalha; demarcação das terras e atendimento das demais reivindicações dos índios e soberania do povo brasileiro sobre a Amazônia (fora o imperialismo!);
- Reforma urbana, com construção de milhões de moradias para a população trabalhadora, sob o controle das organizações populares;
- Unidade dos trabalhadores na luta contra o imperialismo: abaixo o genocídio promovido pelo Estado sionista de “Israel”, pela vitória da rebelião palestina; fim das provocações e agressões da OTAN contra o povo russo, pela vitória da Rússia em sua guerra libertadora; fim do bloqueio e embargos contra Cuba, Irã, Venezuela etc;
- Que os capitalistas paguem pela crise: expropriação da burguesia, pela vitória da revolução e do socialismo.