Há 51 anos, Tarsila do Amaral nos deixava. Ela foi uma renomada pintora e uma das figuras mais importantes do modernismo brasileiro. Nascida em Capivari, interior do estado de São Paulo, em 1º de setembro de 1886, seu nome completo era Tarsila do Amaral Andrade e Silva.
Tarsila pertencia a uma família abastada e teve a oportunidade de estudar na Europa, onde teve contato com diferentes correntes artísticas. Em 1920, ela viajou para Paris e estudou na Academia Julian, uma prestigiosa escola de arte. Durante sua estadia na França, teve a chance de conviver com artistas renomados, como Fernand Léger e André Lhote, e absorver influências do cubismo e do surrealismo.
Ao retornar ao Brasil, Tarsila do Amaral se tornou uma das principais figuras do movimento modernista, que buscava romper com as tradições acadêmicas e incorporar elementos da cultura brasileira em suas obras. Sua pintura é marcada por cores vibrantes, formas geométricas e uma abordagem única na representação da realidade.
Em 1928, Tarsila criou uma de suas obras mais conhecida, “Abaporu”, que significa “homem que come” em tupi-guarani. Essa pintura é considerada um marco no movimento antropofágico, uma corrente do modernismo brasileiro que propunha a absorção e reinterpretação de influências estrangeiras pela cultura nacional.
Ao longo de sua carreira, Tarsila do Amaral produziu diversas obras de destaque, explorando temas que iam desde paisagens rurais brasileiras até figuras humanas estilizadas. Ela também participou ativamente de eventos importantes para a consolidação do modernismo no Brasil, como a Semana de Arte Moderna de 1922.
Tarsila faleceu em São Paulo em 17 de janeiro de 1973, deixando um legado importantíssimo na arte brasileiro. Sua contribuição para o modernismo e sua capacidade de capturar a essência da cultura nacional em suas obras continuam a ser celebradas, e seu trabalho é exibido em galerias e museus ao redor do mundo.