No próximo sábado, dia 13 de janeiro, haverá atos em diversas cidades ao redor do mundo em defesa da Palestina. Em São Paulo, o ato convocado com a palavra de ordem “Cessar-fogo já! Parem o genocídio em Gaza” está marcado para as 14h30, com ponto de encontro no MASP, de onde os manifestantes seguirão em caminhada até a Praça Roosevelt.
A convocação é clara: é hora de mobilizar todos que se opõem ao massacre do povo palestino. Não basta apenas comparecer à manifestação, é imperativo convocar o maior número possível de pessoas. Familiares, amigos, colegas – todos são chamados a se unir contra um dos capítulos mais sombrios da história da humanidade: o massacre perpetrado por “Israel” contra o povo palestino.
Segundo anúncio do Ministério da Saúde do Hamas, divulgado neste domingo, dia 7, neste período o Estado de “Israel” assassinou 22.835 palestinos, feriu outros 58.416 e deixou ao próximo de 7 mil desaparecidos, apenas na Faixa de Gaza.
Os dados provenientes da Faixa de Gaza revelam uma realidade aterradora e cruel: dos mortos oficialmente contabilizados, pelo menos 9,6 mil eram crianças, enquanto outras 6,7 mil eram mulheres. Além disso, entre os feridos registrados, mais de mil crianças enfrentaram a amputação de ambas ou, pelo menos, uma perna. Os números, divulgados pelo grupo Advocacy, apontam para uma escalada alarmante de violência que deixa cicatrizes físicas e psicológicas indeléveis.
Segundo o grupo, mais de 10 crianças perdem membros todos os dias em Gaza, marcando uma tragédia diária que clama por atenção global. As amputações, por si só, representam uma face horrenda do conflito, mas as cicatrizes emocionais deixadas nas crianças afetadas são igualmente insondáveis.
O Partido da Causa Operária (PCO) adotou uma posição intransigente desde o lançamento da Operação Dilúvio de Al-Aqsa pelo Hamas, denunciando o Estado de “Israel” como uma ditadura do imperialismo contra a população árabe, expressando um comprometimento de “não 100%, não 200% e nem 300%, mas 1000% com o Hamas”, nas palavras do secretário-geral do PCO, Rui Costa Pimenta.
A caminhada em apoio à Palestina não é apenas um ato de solidariedade, mas também uma resposta contundente ao crescente cerco e repressão promovidos pelos sionistas contra os defensores da luta árabe e palestina. Globalmente, os aliados de “Israel” intensificam a censura de maneira explícita, numa tentativa clara de conter o avanço das manifestações em favor dos palestinos.
No Brasil, destacam-se casos emblemáticos de censura, como as decisões judiciais liminares que ordenaram a remoção de postagens do jornalista Breno Altman, ligado ao Partido dos Trabalhadores, sob ameaça de multa. Além disso, pedidos de investigação foram impetrados por figuras bolsonaristas, incluindo 27 deputados, contra dirigentes do Partido da Causa Operária (PCO).
Essas medidas, consideradas por muitos como tentativas de sufocar a liberdade de expressão, tornaram-se alvos diretos da mobilização em prol da Palestina. O movimento de solidariedade busca não apenas denunciar as violações aos direitos de expressão, mas também desafiar a tentativa de silenciar as vozes que se levantam contra as ações de “Israel” na região.
A caminhada, além de ser uma expressão de apoio à causa Palestina, representa um combate firme contra qualquer forma de repressão, censura ou perseguição aos que se posicionam em solidariedade aos palestinos. O ato não apenas denuncia as violações ocorridas, mas proclama o direito inalienável de expressar solidariedade a uma causa justa.
Por isso, o Diário Causa Operária convoca todos os seus leitores a participar do ato nesse dia internacional de luta em defesa da Palestina, que ocorrerá no próximo sábado (13) as 14h30, com ponto de encontro no MASP, de onde os manifestantes seguirão em caminhada até a Praça Roosevelt. O ponto de encontro do bloco do PCO será também no MASP às 12:30.