O Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades (Made) da USP publicou um estudo que aponta que 11,1 milhões de mulheres tiveram de deixar o mercado de trabalho em 2022 para cuidar de seus filhos e de sua casa.
Segundo o centro, a taxa de participação, ou seja, a parcela da população em idade de trabalhar que está na força de trabalho, das mulheres casadas e com filhos de até dois anos é de 49,3%.
Os dados mostram que o problema da opressão da mulher na sociedade é, em primeiro lugar, econômico. Finalmente, ao ficar fora dos locais de trabalho, a mulher é, na prática, isolada da sociedade. Sua atuação política desaparece, resultando, consequentemente, em um atraso político.
O levantamento também serve para mostrar qual é a política correta para avançar na emancipação da mulher. O Estado deve criar creches públicas em todo o País para que essas mulheres não precisem abandonar seus trabalhos quando tiverem filhos. Além disso, o Estado tem o dever de dar todo o apoio que a mulher precisa para conseguir sustentar estes filhos.
São essas as medidas necessárias para impedir que a mulher seja escrava do lar.