O Monitor de Direitos Humanos Euro-Mediterrâneo, sediado em Genebra, divulgou um relatório detalhando um ano de crimes genocidas cometidos pelo regime israelense na Faixa de Gaza.
Intitulado De-Gaza: Um Ano de Genocídio de Israel e o Colapso da Ordem Mundial, o relatório detalha os maiores crimes cometidos pelas forças israelenses nos últimos 12 meses em todo o território palestino sitiado.
Desde o início do genocídio em Gaza, mais de 50.000 palestinos foram assassinados pelo exército israelense, incluindo cerca de 42.000 registrados pelo Ministério da Saúde de Gaza, afirmou. Além disso, cerca de 100.000 ficaram feridos.
Dos 50.292 palestinos mortos, incluindo aqueles ainda soterrados sob os escombros, 33 por cento eram mulheres e 21 por cento eram crianças.
Segundo o relatório, estima-se que 10 por cento da população de Gaza foi morta, ferida, dada como desaparecida ou detida como resultado dos ataques militares israelenses.
O relatório destaca as “táticas de fome do exército israelense, o assassinato deliberado de prisioneiros e detidos, e o assassinato de trabalhadores humanitários, profissionais qualificados palestinos”.
O governo de Gaza afirma que Israel cometeu 3.654 massacres na Faixa de Gaza em sua guerra genocida de um ano contra o território palestino sitiado.