Na segunda-feira (21), o governo de Minas Gerais, do direitista Romeu Zema (Novo), protocolou na Assembleia Legislativa do Estado uma proposta para agilizar o processo de privatização de empresas públicas mineiras. O projeto deve servir para facilitar a entrega das companhias de energia Cemig e de saneamento Copasa para os capitalistas.
De acordo com comunicado divulgado também na segunda-feira, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do governo prevê reduzir o número de votos necessários para aprovar qualquer lei estadual que autoriza a privatização de uma empresa pública.
Atualmente, é necessário aprovação de três quintos dos deputados, mas a proposta pretende mudar esse requisito para um quórum simples. Além disso, não seria mais necessário realizar um referendo popular sobre as privatizações. “A intenção é que todos os processos sejam concluídos até 2026”, afirmou o governo.
Zema está em uma campanha incansável para entregar o patrimônio do povo para o capital estrangeiro, assim como foi feito, recentemente, com a Copel pelo reacionário Ratinho Jr. Os trabalhadores das estatais sob a mira do governo devem encabeçar uma ampla mobilização contra a privatização dessas empresas, convocando toda a população às ruas para impedir esse golpe.
