Já fomos coacervados, nadamos em uma sopa primordial. Morrer na fogueira da inquisição, já foi o mote.
Aliás, crer na atmosfera, ou na força da gravidade é sorte, ou Deus não joga dados? O que sabemos realmente é que há carência vitamínica nos corpos. Nosso ser material é detentor de ácidos, bases, sais e etc. Porém, a vitamina que proporciona a possibilidade de nós, povo, termos paridade de vida e de morte; infelizmente se encontra demasiadamente rala no sangue verde e amarelo dos brasileiros pobres, que são a maioria neste país.
A origem da vida, biologicamente, nos refaz em subjetividades e mistérios, que podem nos levar à crença em “deuses”; que, na verdade, são carrascos. Quando saímos da caverna nos encontramos com a caça, com a pesca, com a agricultura, e percebemos que um dia morreríamos. E tribais, já tínhamos nossos líderes […] e mais tarde: de reis a presidentes, com ou sem darwinismo, parece que “ainda” não evoluímos…
Há impérios deterministas, que andam em pernas neoliberais. Eles dividiram o continente africano e subtraíram sua cultura e vida. Roubaram sua história, de maneira impiedosa, através de estratagemas baseados em cientificidades que classificavam os seres humanos – em capazes ou incapazes – pela quantidade de melanina presente em suas peles.
Assim como vilipendiaram as Américas com seus valiosos tesouros minerais e humanos.
O fantasma das escravaturas… nos assola diuturnamente e por séculos… Vamos ler os trechos abaixo: “O movimento imperialista no mundo vem mudando de mãos, isto faz parte da divisão da sociedade em DOMINADOS E DOMINADORES. Tais termos são aplicados em qualquer patamar institucionalizado, há sempre um dominante, e há sempre um dominado. A hierarquização é sagaz, e vem gerando corrupção em todos os tecidos sociais”.
O trecho do artigo “Trabalhadores x Imperialismo, que vença a resistência” relatado abaixo demonstra que a resiliência do povo brasileiro é proporcional às suas fomes: “Viver em um novo século das ditas “Luzes” seria uma forma de revolucionar o nefasto e injusto mundo do medievo. Será? O que sei é que a guilhotina cortou cabeças e nem por isso estamos comendo caviar; pelo contrário ainda pagamos o “imposto” da derrama sob outras formas, e isso gera os nascidos para escravidão: e outros nascidos para escravizar.”
O trecho do artigo acima – delineado por minhas mãos – traz à baila a noção clara de que o filósofo Karl Marx nos legou sabiamente uma reflexão corretíssima: “Aos oprimidos é permitido uma vez a cada poucos anos decidir quais representantes específicos da classe opressora devem representá-los e reprimi-los.”





