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Venezuela

Vijay Prashad: ExxonMobil quer iniciar guerra em Essequibo

O jornalista indiano destaca a presença da petroleira norte-americana na região e sua tendência a pressionar pela guerra contra o governo Maduro

Após a votação do referendo sobre Essequibo no Venezuela no último domingo (3), o imperialismo se organiza para intervir na Venezuela. Vijay Prashad, jornalista indiano, analisou o caso em um artigo intitulado “A ExxonMobil quer iniciar uma guerra na América do Sul”. Ele cita o discurso de Maduro após a vitória no referendo:  “‘Hoje’, disse o presidente venezuelano Nicolás Maduro, ‘não há vencedores ou perdedores’. O único vencedor, segundo ele, é a soberania da Venezuela. O principal perdedor, disse Maduro, é a ExxonMobil.”

Depois destaca o poder da petroleira norte-americana: “Em 2022, a ExxonMobil teve um lucro de US$ 55,7 bilhões, tornando-a uma das empresas de petróleo mais ricas e poderosas do mundo. Empresas como a ExxonMobil exercem um poder desproporcional sobre a economia mundial e sobre países que têm reservas de petróleo. Ela possui tentáculos ao redor do mundo, da Malásia à Argentina.”

E enfatiza a consciência política dos trabalhadores venezuelanos: “Caminhando pelos vários centros de votação em Caracas no dia da eleição, ficou claro que as pessoas que votaram sabiam exatamente pelo que estavam votando: não tanto contra o povo da Guiana, um país com uma população de pouco mais de 800 mil habitantes, mas estavam votando pela soberania venezuelana contra empresas como a ExxonMobil.”

Sobre a guerra em si Prashad afirma que ainda não é a política dos EUA mas certamente é da Exxon Mobil, o que pode se transformar na política oficial do imperialismo: “Os Estados Unidos retiraram parte de seu bloqueio à indústria de petróleo da Venezuela, permitindo que a Chevron reinicie vários projetos de petróleo no Cinturão do Orinoco e no Lago Maracaibo. Washington não tem apetite para aprofundar seu conflito com a Venezuela. Mas a ExxonMobil sim. Nem o povo venezuelano nem o guianense se beneficiarão da intervenção política da ExxonMobil na região. Por isso, muitos venezuelanos que foram votar em 3 de dezembro viram isso menos como um conflito entre Venezuela e Guiana e mais como um conflito entre a ExxonMobil e o povo desses dois países sul-americanos.”

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