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Genocídio

Veja todos os hospitais atacados por Israel até agora

Os sionistas querem concluir de uma vez por todas a limpeza étnica que começaram nos anos 1920. Pouco importa se bebês prematuros morram diariamente com o cerco aos hospitais.

Nesta quinta (15), o Estado nazista de “Israel” atacou mais um hospital. Desta vez foi o de Al-Shifa, o maior complexo hospitalar do enclave. O covarde ataque foi realizado sob a justificativa que o Hamas estaria utilizando o local como base de operações. Mais uma das incontáveis mentiras do aparato de propaganda sionista.

Esse ataque segue a linha do que “Israel” já vem fazendo desde o começo do mais novo genocídio sionista contra os palestinos. Ataques a hospitais são regras nesse massacre que vem ocorrendo no último mês.

Assim, cumpre sistematizar os principais bombardeios, cercos e ofensivas da FDI (Forças de Defesa de Israel) aos hospitais palestinos.

Antes de ter dado início a ataques diretos a hospitais, eles foram atacados indiretamente. Em primeiro lugar, o bombardeio indiscriminado de Gaza causou superlotação dos hospitais, prejudicando a eficiência dos mesmos e o tratamento de todos os pacientes, mesmo para as doenças mais simples. Claro ataque. Para além disto, o bloqueio total feito pelo Estado nazista de “Israel” impede a chegada de suprimentos necessários aos hospitais, de forma que atualmente 60% dos hospitais de Gaza estão fora de serviço, assim como 70% das instalações de cuidados médicos primários. Outro ataque aos hospitais.

Mas à luz da incursão ao Hospital de Al-Shifa, deve ser frisado os ataques diretos aos demais hospitais.

O primeiro grande ataque deu-se contra o Hospital al-Ahli Arab. Foi bombardeado por “Israel” no dia 17 de outubro. Cerca de 500 palestinos foram assassinados. Lá, milhares de palestinos estavam em seu interior, abrigados dos bombardeios. Um número grande de feridos, que crescia a cada minuto, também era recebido pelo hospital. Ainda assim foi alvo dos sionistas. A máquina de propagada de “Israel” inventou a mentira que o hospital fora bombardeado por um foguete da Jihad Islâmica, mas vídeos na internet comprovam que os foguetes da resistência foram disparados na outra direção. Além disto, foram vistos no céu noturno flares tipicamente deixados por caças após bombardeios, para evitar serem alvejados por mísseis terrestres.

No dia 30 do mesmo mês, Israel bombardeou Hospital da Amizade Turco-Palestina, o único centro especializado no atendimento a pacientes com câncer da Faixa de Gaza.

O Hospital al-Shifa teve seus arredores bombardeados no dia 27. No dia 3 de novembro, a força aérea israelense ataca um comboio de ambulância que saía do hospital, matando 15 pessoas e ferindo 60. Justificaram-se através da mentira de que as ambulâncias escondiam militantes do Hamas.

Em 10 de novembro, a área do hospital foi atingida por um míssil israelense. Não foi um ocorrido isolado, tendo o hospital sido bombardeado cinco vezes entre a última quinta e sexta, conforme o ministro da saúde de Gaza. No dia 12, a rede Al Jazeera noticiou que atiradores sionistas estavam mirando em palestinos abrigados no hospital. É o maior complexo hospitalar de Gaza.

O Hospital al-Quds também teve seus arredores bombardeados por Israel. Deu-se no dia 2 de novembro. Em razão dos bombardeios a Gaza, e do bloqueio efetuado por Israel, a Sociedade Palestina do Crescente Vermelho anunciou, no dia 12 de novembro, que o hospital não poderia mais funcionar, em razão da falta de combustível.

Após ter tido suas imediações bombardeadas inúmeras vezes desde o dia 7 de outubro, Israel bombardeou o Complexo Médico de Nasser, em Khan Younis, sul de Gaza, matando pelo menos 8 pessoas, ferindo dezenas. Isto se deu no dia 7 de novembro. O complexo abriga o Hospital Infantil Al-Nasser, o Hospital Especializado Rantisi, o Hospital Oftalmológico e o Hospital Psiquiátrico.

Relatos também do dia 6 de novembro, indicam que as forças armadas israelenses avançam em direção ao Hospital indonésio Sheikh Hamad, que teve seus arredores bombardeados no dia 27 de outubro.

Enquanto os ataques a hospitais prosseguem, a situação humanitária em Gaza no que diz respeito aos hospitais, para além do número de mortos, é dramática. Segundo dados OMS, de 2 de novembro, há mais de 130 recém-nascidos em incubadoras; 50 mil gravidas; 183 nascimentos por dia; 1.000 pacientes necessitando de hemodiálise; e 350.000 pacientes com doenças não-transmissíveis (diabete, doença cardíaca, câncer e outras). De forma que há mais milhares de novas mortes no horizonte. O sionismo pretende dar continuidade ao genocídio, à limpeza étnica dos palestinos.

Vê-se, então, que o mais novo ataque a um hospital, o Al-Shifa, no caso, trata-se da continuidade de uma política sistemática de “Israel”. Com os ataques e cercos a hospitais, sob a justificativa mentirosa, falsa, de que o Hamas os utilizaria como esconderijo, como base de operações, Israel busca força que absolutamente todo e qualquer palestino seja expulso de Gaza, para nunca mais voltar.

Os sionistas querem concluir de uma vez por todas a limpeza étnica que deram início ainda nas primeiras décadas do século XX. Pouco importa se bebês prematuros morram diariamente com o cerco aos hospitais. Sobre isto, os apologistas do sionismo nada dizem.

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