A mesa que debateu temas como saúde, educação e juventude, foi a primeira a ser realizada na Conferência Nacional dos Comitês de Luta. Em seu encerramento, os companheiros destacaram a importância da mobilização política, denunciaram a situação de ataque aos direitos dos trabalhadores e relembraram de importantes lutas travadas que precisam servir de base para a mobilização atual.
Heleno da CNTE afirmou que “no ano passado para a gente combater a reforma administrativa a PEC 32. Nós conseguimos fazer uma unidade muito boa no campo dos serviços públicos dentro da CUT onde com nossa ação conjunta conseguimos fazer mobilização intensa e evitar que a reforma da administrativa fossem votadas no Congresso Nacional.”
Já Guido da APEOESP, declarou: “A Constituição de Estado de São Paulo determina que 30% no mínimo tem que ser gasto com educação o que o governo Tarcísio quer reduzir os 30 dizendo que vai pegar cinco e aplicar na saúde argumenta o governador que, como a população Paulista está envelhecendo é necessário gastar mais com saúde e menos com educação como se essa fosse a equação que interessa ao povo brasileiro. É uma questão que pensa a conferência nacional. Vai tirar aqui em específico de São Paulo é uma luta sem tréguas para evitar o corte de verbas da educação, a que pretexto for a saúde precisa de investimento então garanta esse investimento da saúde mas não é tirando da educação.”
Em sentido semelhante, o professor Marcelo afirmou que “daqui para frente nós temos que fazer um movimento sindical crescer a partir da base dos comitês de luta.”